terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vida.



"O sol havia se posto e não mais havia nascido. 
Era na penumbra que eu me despertava, quando conseguia adormecer. 
Foi assim até o dia em que, com uma lágrima, fiz renascer um conto. 
Acreditava em fadas, mas não tão fielmente como hoje. 
Senti um calor surpreendente naquele lacrimejar. 
E a brisa da manhã soprou mais forte. 
Trouxe-me o seu cheiro, ainda desconhecido, mas era o seu, e isso é certeza.
Cheiro de vida.
Cheiro de carinho.
Com o tempo, veio mais, vieram os encantamentos.
Os sonhos voltaram a ser sonhados.
Os risos, antes escassos, voltaram a ser sorrisos.
Enfim o bobo da corte, pôde novamente alegrar ao seu próprio reino.
O tempo, nos dava tempo para novas descobertas. 
Para sorrisos soltos distantes. 
Nos empurrava na mesma direção mesmo em direções tão opostas.
E eu, parecia não acreditar que seria possível.
Mas tem sido.
Te li ontem, a noite, e senti que não mais o sol voltará a brilhar, mas a vida voltou a viver.
Enquanto só, em meio a madrugada, o olhar não saia.
As cores eram mais coloridas.
As letras alegres me faziam vazar.
E que delicia aquele liquido salgado que corria pela face.
Era a certeza de que ainda havia vida. Ainda havia admiração.
Se a sua por mim foi demonstrada naquele instante. A minha por ti, desde o primeiro sorrir.
Lá atrás, na primeira história, na regressão!
Sim, você chegou para mim, antes mesmo de chegar de verdade. Grato.
E para não me perder em palavras soltas. Espero o momento de me perder em você.
No seu tato. No seu paladar. No seu odor.
Nos nossos sentidos.
Que podem ser os mais simples. Porém sempre terão um quê de complexidade.
Se nas entrelinhas havia algo, preferi não descobrir. O teu sorriso me dirá.
Ele sempre diz.
E por fim, a única certeza que está.
A certeza que te adorar faz bem, e sim, muito bem, meu bem!"

4 comentários:

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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