sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sem fim não há título (2ª parte)

[100 dias...100 dias de sol...100 dias de risos bobos...100 palavras para descrever o sentimento]
...
E lá se encontrava aquele bravo guerreiro novamente. Rumo a outra batalha. Seguindo o mar. Seguindo ao mar. Distante de tudo em seus pensamentos, avistando o horizonte que o aguardava.
"O que será que encontrarei lá? Um horizonte tão distante que a cada dia que passa me parece mais próximo!"
Desde o dia 11 de Julho do ano anterior, prestes a completar hum ano do encontro com a jovem Lila, que o jovem soldado não consegue desviar dela e daquele encontro os seus pensamentos.
Os pensamentos não paravam, e ali logo em frente, um pedaço de terra solto em meio à imensidão azul que o cercava. Um pedaço de chão chamado de refúgio pelo nosso bravo soldado. Era onde ele se entregava as suas habilidades de fuga, onde o jovem admitia estar, sem acomodar com o que incomodava.
Eram constantes os momentos de vazio, solidão e escassez de pensamentos antes que, como um sol que voltava a brilhar, ela, sim, Lila, que ressurgia na vida do jovem guerreiro. Trazia com ela os raios emitidos pelo seu sorriso encantador e que perfuravam as nuvens negras que se faziam presentes no dia a dia do soldado.
Em meio as lágrimas, sorrisos voltavam a surgir. Em meio a tristeza surgiu novamente a inspiração de sorrir apenas por sorrir.
O sorriso do jovem guerreiro é tão alto hoje, mas tão alto, que até mesmo as pessoas mais distantes a ele podem escutar tamanha alegria, tamanha cantoria.
Em prosas, versos, canções, nosso guerreiro admite à sua felicidade o quanto é bom tê-la por perto.
"Sol meu, Amor meu, tanto no ar quanto no fogo me faz teu admirador. Teus singelos raios soltos sobre mim transfomaram-me em um ser que não sei se sei ser. Transformaram-me em um algo ou alguém que sempre quis, sempre sonhei. Respiro teu calor e envolvo-me nele. Atraco minhas embarcações no teu cais para não mais sair. Não direi jamais, mas, enquanto houver brilho e calor, estarei próximo a ti, e pelo que sinto mais vários dias virão por aí, e esses cem dias de hoje se tornarão muitos dias ao teu lado. Digo isso sem medo de errar."
Era notório o sentimento puro e sadio do jovem soldado pela senhorita domadora de fogo.
Era alma, era brilho, era chama.
Era uma nova era na vida dele. Era simples.
É, simplesmente, amor.
...Continua...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

À 4 pessoas que admiro muito...

Brota e gira para o sol
Segue assim o teu existir
Encantando
Cantando seguem a te ouvir
Em sustenido e bemol
Respeitando
De longe a soprar
Bate o vento que te levará
Avoando
Segue teu horizonte
Aterriza quando quiser voltar
Esperando
Esperança há de existir
Existência há de esperar
Avisando
Aliado ao nosso convívio
Vivo nossa aliança
Esbravejando
Admirando
Amigo.
(Admirar - Flávio Catão)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sem fim não há título.

[ Invasão da namorada pra deixar 'presente'. - Feliz hoje pra gente! ]


Um Soldado amargurado de suas guerras acabara de chegar numa aconchegante cidadezinha,

Repleta de pessoas bonitas e elegantes. Sente uma movimentação de euforia na cidade.

A única coisa que não se dispunha na cidade era de tristeza,

Pois aquele povo festeiro realizava saraus até as tantas da noite, até em Quartas-feiras!

Mas esta noite é especial. É o primeiro sábado do início do verão,

O baile esta repleto de crianças saltitando de um lado para o outro,

De donzelas abanando sagazmente seus leques a procura de rapazes solteiros,

Estes bebiam e boemiamente cortejavam-nas.

E assim punham-se todos na busca da procura de seus amores.

Passando defronte dessa alegoria, o soldado foi convidado para se juntar à festa, por uma mulher, de face angelical, que parecia o aguardar na porta.

Ficou extremamente entusiasmado com ela, e assim passou horas a fio conversando e incríveis momentos por entre as paredes do cortejo, não pareciam que havia apenas algumas horas que se conheciam! Mas com o tempo se tornou maçante ela se cansou!? Ele se cansou?! Ambos se cansaram!

E assim se pôs em direção à mesma porta pela qual entrou e quando estava colocando suas botas para fora...

Um lenço lhe caiu sobre seus pés, ele o pegou e quando foi levantando os olhos... Uma menina engraçada, lhe sorrindo as misérias já vividas.

E só desta forma permaneceu no local. Conversaram por alguns míseros segundos, mas já sentiam que se conheciam há muito tempo, porém ambos decidiram permanecer na amizade. Mas não foi isso que ele foi procurar no baile e novamente pôs-se a tentar sair do local.

Em vista disso, já sabes, ele apenas tentou! Mas não conseguiu abandonar a festa, algo o chamava para ficar, era o seu amigo, um velho companheiro Carlos.

“Fique! Preciso de duas coisas! A 1ª Que púnhamos os papos em dia, a 2ª daqui a alguns instantes verá!”

Conversa vai, conversa para, conversa vem... Conversa interrompida

Uma chama no ar, e a multidão se assusta e se encanta,

Uma graciosa criatura aparece, trajando uma segunda pele rubra que luzia sua face.

E um rechonchudo começou a gritar:

“Senhoras e Senhores, respeitável público, fazemos parte do gran circ e gostaria de lhes apresentar o espetáculo Pur-Agraciat. Com a domadora de fogo!”

Com graça e ginga, ela ia de um lado ao outro com suas tochas,

Passeando o fogo pelo corpo como se gostasse da sensação do queimar,

"Mas veja! Ela não se queima’’

Diziam as vozes assustadas e encantadas com tal feito.

Conduzia com maestria aquela festa, animando e excitando o público.

O soldado, pasmo pela domadora perguntou ao companheiro quem era.

E ele respondeu com tom de soberania:

“Era o que eu queria que você visse. Ela é minha companhia desta noite.”

E a exibia como um troféu.

A fim da apresentação ela foi até os dois.

Deu um inocente beijo em Carl como o chamava,

E apresentou-se: “Sou Lila”. E encantado o soldado responde: “Prazer...”

Depois de algumas bebidas, a conversa que era a três, passou a dois,

De tanto beber, Carlos debruçou-se por cima da mesa e dormia pesadamente.

O sol nascia e não havia um passante na rua.

“Quer que eu te acompanhe até sua casa? Posso Carlos?”

“Pode!” Disse claro e alto, e cochichou o medo entre os ouvidos de Lila, que responde;

“Ficaria grata.”, voltando-se ao soldado encabulada e continua: “Não se preocupe.”, passando a mão por entre as curvas do rosto do seu enamorado.

No caminho uns bêbados jogavam-se na calçada na frente da domadora que assustada segurou-se no guerreiro que lhe tomou a mão fingindo-se de namorado.

Ao chegar a casa dela, ele abriu o portão num ato de cavalheirismo e ela disse:

‘Eu NUNCA vou ficar com você! Prometi isso a Carlos hoje!”

“Vamos nos casar ainda!” – Respondeu seu soldado, tão firme quanto ele segurava uma arma nas batalhas da guerra.


...Continua...


[ Espero que goste. TE AMO! ]

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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