sexta-feira, 26 de junho de 2009
Sem fim não há título (2ª parte)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
À 4 pessoas que admiro muito...
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sem fim não há título.
Um Soldado amargurado de suas guerras acabara de chegar numa aconchegante cidadezinha,
Repleta de pessoas bonitas e elegantes. Sente uma movimentação de euforia na cidade.
A única coisa que não se dispunha na cidade era de tristeza,
Pois aquele povo festeiro realizava saraus até as tantas da noite, até em Quartas-feiras!
Mas esta noite é especial. É o primeiro sábado do início do verão,
O baile esta repleto de crianças saltitando de um lado para o outro,
De donzelas abanando sagazmente seus leques a procura de rapazes solteiros,
Estes bebiam e boemiamente cortejavam-nas.
E assim punham-se todos na busca da procura de seus amores.
Passando defronte dessa alegoria, o soldado foi convidado para se juntar à festa, por uma mulher, de face angelical, que parecia o aguardar na porta.
Ficou extremamente entusiasmado com ela, e assim passou horas a fio conversando e incríveis momentos por entre as paredes do cortejo, não pareciam que havia apenas algumas horas que se conheciam! Mas com o tempo se tornou maçante ela se cansou!? Ele se cansou?! Ambos se cansaram!
E assim se pôs em direção à mesma porta pela qual entrou e quando estava colocando suas botas para fora...
Um lenço lhe caiu sobre seus pés, ele o pegou e quando foi levantando os olhos... Uma menina engraçada, lhe sorrindo as misérias já vividas.
E só desta forma permaneceu no local. Conversaram por alguns míseros segundos, mas já sentiam que se conheciam há muito tempo, porém ambos decidiram permanecer na amizade. Mas não foi isso que ele foi procurar no baile e novamente pôs-se a tentar sair do local.
Em vista disso, já sabes, ele apenas tentou! Mas não conseguiu abandonar a festa, algo o chamava para ficar, era o seu amigo, um velho companheiro Carlos.
“Fique! Preciso de duas coisas! A 1ª Que púnhamos os papos em dia, a 2ª daqui a alguns instantes verá!”
Conversa vai, conversa para, conversa vem... Conversa interrompida
Uma chama no ar, e a multidão se assusta e se encanta,
Uma graciosa criatura aparece, trajando uma segunda pele rubra que luzia sua face.
E um rechonchudo começou a gritar:
“Senhoras e Senhores, respeitável público, fazemos parte do gran circ e gostaria de lhes apresentar o espetáculo Pur-Agraciat. Com a domadora de fogo!”
Com graça e ginga, ela ia de um lado ao outro com suas tochas,
Passeando o fogo pelo corpo como se gostasse da sensação do queimar,
"Mas veja! Ela não se queima’’
Diziam as vozes assustadas e encantadas com tal feito.
Conduzia com maestria aquela festa, animando e excitando o público.
O soldado, pasmo pela domadora perguntou ao companheiro quem era.
E ele respondeu com tom de soberania:
“Era o que eu queria que você visse. Ela é minha companhia desta noite.”
E a exibia como um troféu.
A fim da apresentação ela foi até os dois.
Deu um inocente beijo em Carl como o chamava,
E apresentou-se: “Sou Lila”. E encantado o soldado responde: “Prazer...”
Depois de algumas bebidas, a conversa que era a três, passou a dois,
De tanto beber, Carlos debruçou-se por cima da mesa e dormia pesadamente.
O sol nascia e não havia um passante na rua.
“Quer que eu te acompanhe até sua casa? Posso Carlos?”
“Pode!” Disse claro e alto, e cochichou o medo entre os ouvidos de Lila, que responde;
“Ficaria grata.”, voltando-se ao soldado encabulada e continua: “Não se preocupe.”, passando a mão por entre as curvas do rosto do seu enamorado.
No caminho uns bêbados jogavam-se na calçada na frente da domadora que assustada segurou-se no guerreiro que lhe tomou a mão fingindo-se de namorado.
Ao chegar a casa dela, ele abriu o portão num ato de cavalheirismo e ela disse:
‘Eu NUNCA vou ficar com você! Prometi isso a Carlos hoje!”
“Vamos nos casar ainda!” – Respondeu seu soldado, tão firme quanto ele segurava uma arma nas batalhas da guerra.
...Continua...
[ Espero que goste. TE AMO! ]
PAPOS E SUPAPOS
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