terça-feira, 21 de abril de 2009

Ar.

Ar?
Cadê o ar?
Estava aqui agora mesmo, e parece ter fugido de mim!

Ar! Volta!
Quero respir(AR) teus suspiros.
Quero suspir(AR) no teu respir(AR).
Ous(AR) no teu ouvido a respiração de arrepi(AR) que só você sabe d(AR).

Ar?
Senti ele partindo ontem a noite, e não mais voltou.
Suspiros no meio da noite me remetiam a est(AR) do teu lado novamente. Mas sem ar, sem você, madrugada a fora, cada vez mais só parecia est(AR).

Que falta é essa? Será de ar?
De luz?
No canto da escuridão me lembrei da luz emitida por ti.
Apressei-me em ilumin(AR) e me deparei com teu sorriso novamente.

Ar? Sim, voltou com tua luz.
Brilha meu sol, vivo de ti e do nosso ar.
Sem isso, durmo, sem nem mesmo sonh(AR).
Esperando o tempo pass(AR). Cadê?

Acordei para te lig(AR).
Sonh(AR)? Agora sim!
Am(AR)? Sempre am(AR)ei.

Te amo, meu sol, meu ar!


segunda-feira, 6 de abril de 2009

Saudades daquela noite.

Brilhou meu dia, hoje, com um sorriso. Um imenso ar de inocência que me tocava as mãos pela manhã.

Sua voz doce me despertou.

E ao abrir os olhos deparei-me contigo. Olhos brilhando.

Noite excepcional.

Entre desejos mútuos nos entregamos, cada minuto da noite parecia se prolongar cada vez mais, e os nossos suspiros fortes pareciam querer eternizar aquele momento.

Vejo-te agora levantar, enrolada no lençol, me pego pensando o tamanho da tua pureza, pois mesmo após àquela noite inteira de luxúria, enrola-te no lençol na cálida manhã de hoje para que eu não a observe nua novamente.

Tamanha inocência essa a sua, acredita mesmo que eu tenha sido inocente demais a ponto de não decorar cada curva do teu belo corpo? Todas as saliências dele estão em mim.

E mesmo assim enrola-te no lençol e mais linda se torna.

Agora olho em direção a janela, cortinas ainda entreabertas, a luz da manhã a querer invadir nosso leito e nos despertar de vez, mas nada é capaz de atravessar as persianas que instalei na minha mente. As fechei de maneira que luz nenhuma possa me despertar daquele sono profundo onde em teus braços eu descanso.

Ouço você me chamar, voz lá longe. Solícito, levanto depressa a ver o que a te faz chamar-me tanto. E quando me aproximo donde estás aumentam os teus gemidos, e aquela noite de prazer me retorna aos pensamentos.

Deparo-me contigo encostada na parede do toalete com a água quente que cai do chuveiro a molhar teu corpo, que sem pudor nenhum já se contrai em prazer. Vejo a tua mão se estender chuveiro a fora, buscando o meu corpo, e quando me encontra, sem mais delongas, ouço aquele suspiro final.

Um abraço sufocante em meio a toda a fumaça expelida pelo chuveiro quente. Três palavras que me hipnotizam, me calam, me deixam sem ar.

Ajoelho-me diante da tua nudez e da tua pureza, recosto os pensamentos nas tuas intimidades, e te digo com inocência e sinceridade. Eu também te amo.

Sem demoras, você sai do chuveiro, se arruma, e parte.

E mais uma vez aqui estou eu, esperando o teu retorno, para que possamos, mesmo que por instantes mínimos, nos amarmos novamente.

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

Popular Posts