domingo, 30 de agosto de 2009

Ao meu melhor ângulo!


Me falta poesia na mente.


Distante de ti, mesmo tão próximo, me falta inspiração.




Na memória estamos nós.


No cristal da bola não vejo outro futuro.




Tento, em tua mão, ler o que virá pela frente.


Mas quando a toco leio o meu desejo de te ter novamente.




Me faltava brilho antes de ti.


Agora me sobram raios a iluminar os meus caminhos.




Era assim. Eu ali, você lá.


Agora? Tudo numa coisa só.




E quando penso que posso te perder, logo cá está você.


Logo volto a te querer.




Mas é teu olhar que me inspira a novas conquistas.


Diárias, Horais, Minutais, Segundais.




É a senhorita que me faz sorrir.


Como quem mistura a Ana com o Mar.




E quando acordo, corro para te deixar um bilhetinho.


"Bom dia amor, você me faz feliz."




E a nossa canção volta a tocar.


"É só fechar os seus olhos que eu irei te beijar."




E tudo que parece tão simples volta a complicar.


Pois a cada instante sem você, o sentimento torna a aumentar.




E a cada instante com você, o que sinto apenas cresce.


E descrente de não te ter mais, agradeço à estrela maior o tamanho do amor por você.




Que seja assim então.


Nós dois na mesma direção, mesmo que em direções opostas.




Pois se os dispostos se atraem e o opostos se distraem.


Que sejamos eternamente dispostos e opostos.




Que sejamos eternamente o que somos.


Nós dois no nosso melhor ângulo.


sábado, 29 de agosto de 2009

Vida em rascunho.



“Trago a ti, aqui, em um pedaço de papel desenhado a lápis, o que eu chamo de rascunho da minha vida.


Trago a ti os momentos alegres e tristes os quais passamos, e deixo marcado nesse rascunho as gotas de lágrimas derramadas, fazendo com que ao invés de borrões surjam efeitos gráficos inimagináveis.


Trago a ti os dias de sol em que estávamos juntos, mas sem deixar de rabiscar com dois traços um guarda-chuva para que nos cubra em meio às tempestades que surgirão.


Trago a ti as canções mais belas e desafinadas que toquei junto ao meu violão tentando alegrar-te nos momentos difíceis.


Trago a ti a minha voz de apoio e a minha esperança de que a ouça novamente.


Trago a ti todos os sorrisos que eu puder trazer para te fazer sorrir novamente e com ele deixo rabiscado aqui neste rascunho efeitos que deixam nossos olhos brilhando como sempre brilharam ao te receber de braços abertos.


Trago a ti palavras sem nexo, letras jogadas em meio ao pedaço de papel amassado, rabiscado, borrado, mas que em seu sentido real, cada uma delas demonstra o mais puro sentido da vida.


Trago a ti a esperança de haver sempre vida em meio a vários rabiscos e borrões, palavras soltas, olhares e sorrisos, choros, tempestades, alegrias e tristezas. Esperança de sempre haver uma vida em rascunho sendo transformada e moldada a cada instante em uma obra de arte.”

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ao TM.

Prevalece.
Pré-valesse. Vale no pós também.

Ah! Se não prevalecesse.

Mas é assim, como o pratododia, é assim como tudo o que é bom.
Sempre vale.

Prevalece.

Não separa.
Não repara.
Mas da pedra mais alta eu avisto o meu anjo mais velho.
E as lágrimas percorrem.
Vale muito, tanto antes quanto depois.

Prevalece.

No peito, ao ver a minha Ana e lembrar do nosso mar.
Aperta, na garganta, um nó.
Vários deles entre nossos laços.
Amigos ao lado, a frente, atrás. Valem, e como vale!
Mais parece poesia.

Prevalece.

Ela, sempre. A poesia sempre.
Os momentos.
Sempre valem.

O cidadão de papelão, ele é o mérito, e também o monstro.
Ah! E a boneca? E os bonecos? Belos. Valem.
E quando a batida aumenta, vale ainda mais.

Prevalece, sempre, a poesia, a música, a mágica.

Pois eles, sempre prevalecem!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fases.

Já quis ser, quando criança, um super herói. Queria saber voar, ser forte, deter vilões.
Descobri que para voar, apenas pagando.
Deter vilões, só se fosse ganhando mal.
A única coisa que consegui de um super herói, foi ser forte.

Já quis ser, quando pré-adolescente, um jogador de futebol. Queria ser campeão do mundo, ter fama, ter dinheiro.
Descobri que para ser campeão do mundo, tinha que ter sorte.
Ter dinheiro, depende de muito trabalho.
Fama, é possível, depende das suas pretenções.

Já quis ser, quando adolescente, um músico. Queria estar no palco, ser o centro das atenções, estar entre os melhores.
Descobri que para ser o centro das atenções, temos que ser fúteis.
Para estar no palco, ser bom o suficiente.
Levo comigo que para estar entre os melhores é preciso ser humilde e reconhecer o seu talento.

Já quis ser, quando saindo da adolescência, um hoteleiro. Quis ser um trabalhador, um cara normal, ter uma vida simples.
Descobri que para ser um cara normal, eu tinha que ser igual a grande maioria.
Para ter uma vida simples, eu teria que renegar minhas vontades e desejos.
Tirei desse meu momento que para ser trabalhador eu precisaria trabalhar muito com as coisas que eu realmente gostasse de trabalhar.

Hoje, como adulto, a única coisa que penso é em ser feliz. Ser um artista, um trabalhador e um amante.
Descobri que para ser artista teria que me tornar palhaço, malabarista, músico e fazer com isso tudo, as pessoas sorrirem.
Para ser trabalhador, teria que ter muita dedicação.
E amante, valorizar a família, os amigos e encontrar a pessoa certa.

E vocês me perguntam se eu sou realmente feliz?
Descobri que para dar essa resposta, basta eu me olhar no espelho, sem máscaras, sem fantasias, e se o sorriso surgisse, a resposta estaria dada.

Assim eu respondo:

- Estou sorrindo!

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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