terça-feira, 17 de maio de 2011

Em silêncio peço ao pai em oração...

Vai em paz.
Leva teus amores no peito.
No nosso, momentaneamente, há dor.
Em breve seremos lembranças.
Então estamparemos nos rostos sorrisos.
Exalaremos àquele imenso carinho que nos entregou.
E no abraço próximo, a saudade do abraço distante.
Lutaste.
Fora guerreira em muitos momentos.
E agora, descansas!
Se merecido, sempre, por mais que contestemos.
Vá alegrar outros.
Venha a nós sempre que quiser e precisar nos guiar mais um pouco.
Pois na fé e na oração nos apegaremos para te encontrar.
Nos olhos encharcados sonharemos acordados com tua mão acolhedora.
E nos laços que foram criados recentemente, daremos nós para que não se percam no espaço e no tempo.
Se a vontade era de todos juntos, então cá estaremos.
Então, por fim, escrevo o respeito e a saudade.
Coloco aos meus amigos/primos/tio, que a dor é grande.
Mas o amor nos faz superar.
Se o amor vence no fim?
Sim.
Ele vence. Assim, por fim, venceremos juntos!
Fiquem bem.
Se precisarem, aqui estarei, de braços e peito aberto.
Um beijo carinhoso e saudoso!
Do primo/sobrinho/amigo.

Flávio Catão

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rotina!

Há meses vem sendo assim a minha rotina.
No claro do dia, no amanhecer de cada manhã, te vejo partir, distante, se distanciando cada minuto mais.
E quando acredito que foi embora de vez, que não me ocupa mais nem nos pensamentos.
Basta o sol cair, basta a noite chegar e os olhos se fecharem que tudo volta a ser como antes.
Você chega sorrindo. Aquele brilho no olhar.
E volto a ter você ao meu lado.
Certas noites eu tento nem dormir para evitar o drama de ter que te encontrar e te ver partir.
Em outras, porém, não quero acordar para não te deixar ir embora.
É no adormecer que você chega, e em tom de sofrimento que eu te vejo partir.
E quando no meio da noite me desperto, é porque sinto ao meu lado o vazio da cama, o gélido vento que passa por mim sem que tenha calor nenhum para me aquecer.
É nesse despertar no meio da noite em que correm no meu rosto as gotas enormes da saudade que sinto.
Então me pego a vazar, em sentimentos, em saudades, em carinhos, em amor.
Como fazer parar?
Fechando os olhos em meio aos longos dias que ainda hão de vir e no meio deles sonhar, como nas noites em que você surge, imaginando-te voltar.
Pois quando tu chegas, no meu riso, volto a te amar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um sorriso muda tudo.

Era um tal de esconde-esconde que havia entre nós. 
Era uma venda nos olhos e aquela escuridão.
E no tal do tato tinha que te descobrir como um retrato.
Sem enxergar de verdade, te enxergar só com a mente.
Fechar os olhos e ver tudo o que estava na frente.
- Cuidado pra não tropeçar.
Todos gritavam sem parar.
E se escondiam ao redor uns dos outros para eu não te achar.

Brincadeira de criança?
Seria talvez uma dança?

Mas agora não mais! Chegou a hora da mudança.
A venda ia para outros olhos e os meus podiam te encontrar.
Sorríamos feito bobos e fugíamos sem parar.
E nossos risos eram soltos.
Estávamos livres a voar!
Não éramos pássaros, mas estávamos soltos no ar.

Era coisa séria?
Que paixão era aquela?

E os outros a nos procurar.
Fugimos da brincadeira e nos escondemos na beira.
Do mar, do prédio, do lar.
Não importava onde, importante era te sentir, te olhar.

E quando nos encontravam naquela brincadeira de pegar,
saíamos em busca de todos para mostrar,
que sorrir é a melhor forma de demonstrar,
o carinho, o afeto, o amar.

Pois quando falta tudo, um sorriso é capaz de mudar!


p.s.: À fada!

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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