terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amor de criança.

E era tão doce aquele olhar sem malícia.
Tão simples aquela forma de dizer o que sentia sem medo.
Que hoje pergunto-me onde ficaram aqueles sentidos?

Era simples.
Ou era ou não era.
E a conquista tão gostosa.

Uma flor.
A cartinha.
O desenho.
E um "Eu te amo!"

A cabeça se abaixava rapidamente ao te ver.
E de rabo de olho te buscava quando passava por perto.

Te seguia de longe.
E se visse algum outro pretendente chegar perto de você, chorava de medo.

Era fascinante segurar a tua mão.
Uma explosão.
Apertava o coração ao te ver de longe acenar.

E aguardava ansioso o dia seguinte para brilhar novamente os meus olhos.
E a rotina, não era tão insuportável.
Quando chegavam as férias e quebrávamos o dia-a-dia, parecia que morreríamos de saudade.

Era puro.
Real.
Sem mentiras.

E hoje?
Continua a esperança.

De um dia encontrar, aquele amor de criança.


4 comentários:

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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