sábado, 19 de março de 2011

O encontro.


Era uma lágrima de saudade
que corria na sua face
era medo ou ilusão
de quem havia perdido a mão
dada pelo pai
e tentava o encontrar
desesperadamente
chorava sem parar
olhava ao redor
nem sinal do protetor
era uma lágrima de medo
com pitadas de pavor.

E no outro corredor
era um pranto de desespero
de quem procurava uma pequena mão
do seu pequenino amor
era lágrima de culpa
por ter deixado partir
aquela pequena criatura
que nascera de ti
era tamanha insegurança
que não sabia o que falar
mas que continuava com esperança
de logo te encontrar.


Na hora do reencontro
um anjo ajudou
colocou pai e filho
no mesmo corredor
foi toda uma correria
tanta alegria
enfim um forte abraço
cheio de choro de amor.




***Imagens encontradas no Google Imagens
***31ª Edição de Poemas do Projeto Bloínquês

2 comentários:

  1. Ih, nunca encontrei essa malvada, só ouvi falar. Contaram-me essa história, e resolvi transmitir, pra alertar os outros. Já vi que tem algumas pessoas que a conheceram =/ beijão, flávio!

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  2. Flávio, o poema está perfeito.
    Me fez refletir. O encontro de duas pessoas que se amam é e sempre será bom. Feliz é aquele que a vida proporciona isso.
    Beijo.

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PAPOS E SUPAPOS

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