domingo, 21 de novembro de 2010

Sem fim não há título (4ªparte)

E a jovem Lila se foi.
Se pôs em direção oposta à todos os planejamentos.

O jovem guerreiro estava ferido novamente, mas prometia mudar.
Prometera em tons serenos que era a hora de ir.

Partira num dia 03 do último mês de um ano com muitas turbulências.

Quem sabe mais a frente eles não se reencontrariam novamente?
Mas por enquanto, ficam as lembranças, as cartas, os desejos, as imagens que lhes foram entregues por admiradores daquele romance.

Segue adiante com o sol um pouco mais fraco, porém tendencioso a brilhar novamente em breve.

E no dia anterior a partida, as juras, o carinho e a gratidão estavam a todos os instantes presentes.

E como no dia em que se encontraram após o jovem guerreiro ter ficado ferido, num fatídico 8 de Março, lágrimas foram derrubadas.
Lágrimas que buscavam explicações. E enquanto lágrimas eram derrubadas por Lila, internamente o jovem guerreiro, tentando-se manter forte, vazava.

E como não ouvir o peito bradar em direção a lua?
Se há a vontade de escutar a voz, ambos se privam, ambos tentam de todos os modos o distanciamento.

Mas para o jovem guerreiro não é tão simples assim. Escolhera Lila para ser a sua eterna amante, e ele, mesmo de partida, irá aguardar o pranto do retorno, para que enfim possa por um título nessa história.

"Fica com Deus Lila, vencerei mais uma batalha, a última, e voltarei para casa, sem ferimentos, para amar-te eternamente!"



Um comentário:

  1. Belíssimo texto!

    Esta Lila tem sorte, de ter um alguém, de ter um Sol como este para se guiar e admirar embora que em tão pouco vocês irão se afastar fisicamente.

    e desculpa, comentar passiva de tudo.

    A Aurora nos aguarda.

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