terça-feira, 23 de novembro de 2010

Enquanto só



Ontem...

"...Se esse sol não vier, o amanhã é pouco pra dizer que é só ilusão, a escuridão..."

Frio intenso.
Angústia.
Medo.

"...Se essa cor não vier, preto e branco é todo universo de habitação, pra se perder, se achar e se entender, e reviver..."

Aquela noite foi assim.
Por horas perfeita.
Mas ao escutar aquela canção...

Tremedeiras.

Enquanto retornava à casa olhava o mar.
A composição perfeita com a lua.

E no som...

"...Eu só queria ter você no coração, sem ter toda essa tristeza, em que pese ser amor, nunca temos a certeza de que estamos só..."

Como respirar? Fundo!
Sustentar as lágrimas que pareciam querer rolar como em uma queda do Iguaçu.

Força pra continuar.

"...toda dor pesa a fé, de que um dia o tempo feche essa cicatrização, sem dar vazão..."

Os sorrisos foram voltando.
A paz veio com o adormecer.

"...mas a paz é tão certa, quanto a alegria de saber lidar com a solidão e perceber, na realidade crer, pra renascer..."

E ao amanhecer apenas um suspiro.

"...eu não queria emudecer com a razão e emitir tanta frieza, se pudesse ser mais são, ia ver toda beleza, de que enquanto sós, somos união..."

E volta tudo ao início.

(Inspirado em Enquanto Sós - Maglore)

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