terça-feira, 6 de março de 2012

Ao teu encontro!

Te vi chegar com a malícia de quem só queria se divertir.
Olhei seus olhos e o que consegui foi apenas sorrir.
Peguei-a por um abraço e com um só movimento o beijo foi dado...
"Mas assim, no meio da rua?"
A vontade me fez esquecer onde estava e me deixou ousado.

Partimos sem tatos para os tatos dos nossos segredos.
No escuro nos enxergávamos e nada de medo.
Era um jantar que vinha sendo servido com o tempo...
"Mas assim, sem os talheres?"
Eram subjetivos, foram talhados num sentimento.

E da mesma forma que chegou, ficou.
Hum...Dois...Três dias e, enfim, tudo mudou.
O que era mero devaneio tolo...
"Mas assim, sem nem tempo?"
Em questão de minutos virou um sentimento bobo.

Tudo foi rápido demais.
Quando te vi a primeira vez pareciam dias atrás.
E aquele brilho no olhar...
"Mas assim, sem conhecer?"
Hoje mais parecem anos sem você estar.

E quando olho para a porta.
Suspiro esperando a sua volta.
O líquido salgado face abaixo cai...
Assim sim, sem pestanejar!
E o meu peito, sem se preocupar, vai...

Se preparando para te encontrar!
Em breve!

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PAPOS E SUPAPOS

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