sexta-feira, 23 de março de 2012

Sobre tanta falta...

É do teu abraço que estou falando. Daquele aconchego no fim da noite e daquele outro do amanhecer do dia.
Daquela hora em que parecíamos estar iniciando uma briga ou que já estávamos no meio dela que nos silenciávamos um sobre o ombro do outro.
Daqueles em meio às cócegas e mordidas divertidas ao longo do dia.

Dos teus olhos que sinto tanta falta. Daquela maneira de olhar me recriminando por algo que eu fiz equivocadamente. Daqueles muitos olhares acompanhados do seu "ridículo". Do olhar de quando apenas nos olhávamos já prevendo tanta falta que sentiríamos. Daquele de olhos fechados quando a ponta dos nossos dedos nos olhavam tentando nos decorarmos.

Ah! E os beijos? Ainda os sinto no meio da madrugada como se fossem os primeiros que ganhei. E sinto tanta falta daqueles antes de sair para o trabalho, sabe, aqueles selinhos rápidos - "Tchau amor, estou atrasada!" -. Fazem tanta falta aqueles intermináveis com gosto de paixão. E aqueles que pareciam de casal apaixonado que se beija pela primeira vez, que demoravam uma hora até os lábios se tocarem. Faz tanta falta.

Mas diante de tanta falta, uma em especial, aquele sorriso, aquele choro, aquele dengo. Isso faz tanta falta.
Aquele sorriso de gargalhar e soluçar com ele quando você partia para cima de mim sem dó nem piedade me chamando de gordo e me sufocando com os seus poderosos dedos a me fazer cócegas, onde eu só conseguia fazer você parar apelando para a asma.
Me faz tanta falta aqueles choros no meio da noite já prevendo a despedida, a partida e a distância que estaríamos em pouco tempo.

E quando te abraçava, quando aquele dengo falava mais alto e que tudo o que queríamos éramos ficar deitados, abraçados, quietinhos, deixando com que a vida passasse, com que o tempo passasse, e passou!

Passou tão rápido que lá se foram sete meses, e nesses sete meses, nada foi pior do que esses últimos quinze dias, nada foi maior do que esse tempo sem você perto, e não vejo a hora de dar um ponto final nesse período.

Hoje é vinte e três, são só oito dias para o fim do mês, e faltarão sete para te encontrar outra vez. Estamos exatamente no meio do caminho agora e, sobre tanta falta, nada vai me fazer desistir de chegar logo ao meu destino final. O teu lado!

E o apelido que você me deu e que eu te dei, não consigo dizer em outra frase sem dizer, saudade!

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PAPOS E SUPAPOS

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