sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sem fim não há título (3ª Parte) ...

E no dia em que comemorariam seu centésimo dia juntos. Lila parte para reencontrar uma parte dela que havia se distanciado. Sua amiga, sua irmã.
Nosso jovem guerreiro sentiu aquele forte aperto no peito, mas segurou-se e fez com que Lila viajasse feliz prometendo-lhe que a esperaria sempre, ali, no mesmo lugar.
Para escapar da saudade nosso amigo guerreiro põe-se a escrever lembranças.
"Lembro-me como se houvesse sido ontem aquele 8 de Março. Um dia inicialmente triste, um desabafo, uma lágrima de saudade, a coragem de expor a todos os meus sentimentos. E você, Sol meu, lá estava ao meu lado, ao longo do dia."
Apenas para deixar claro, o jovem soldado havia sido ferido em uma batalha naquela data. Um ente querido e muito próximo dele acabou partindo para outro plano, superior ao nosso.
"Ah Sol, fazes tanta falta quando parte. Recordo-me do seu sorriso, das suas palavras. Sentiria minha falta quando eu partisse. E hoje cá estou eu, solitário, aguardando o teu brilho novamente."
Marcante aquela data, tanto para o guerreiro quanto para Lila.
"Tive asas por alguns instantes minha princesa. As tive, mas logo resolvi as guardar novamente. Tão mágico foi nosso momento. Um carinho no rosto, um sorriso com um brilho no olhar. Uma canção que por ti foi recebida por uma lágrima, e pronto, a certeza de que te amaria por muito, mas muito tempo."
Sim, eu posso confirmar, não estava presente no momento, mas, sim, naquela canção, naquela lágrima, nossos jovens se entregaram a chama ardente que os envolvia há muito tempo.
Algo mágico e inexplicável aconteceu naquele instante. A tristeza de momentos antes, dava lugar ao crescimento de um sentimento que o jovem soldado havia certeza ter banido do seu existir.
"Como é bom amar-te, como é bom calar o teu "nunca" com carinhos, olhares, sorrisos. É bom ter nossos desejos transformados em realidade. Viaja sim Sol meu, pois aqui estou eu a te aguardar. Pronto para no fim da tua viagem te abraçar, olhar nos teus olhos e te dizer, "amo você!". Cantar no teu ouvido novamente, deitar as armas as quais não me pertecem mais e erguer a todos que queiram escutar, o tom desafinado da minha voz a expressar o quanto admiro você."
É, e assim aquele jovem soldado passou seus dias sem Lila, a recordar os momentos únicos em que viveram.
"Meu sorriso, desde aquele dia 8 até o dia 18, apenas crescia, aumentava graças ao teu brilho.
Como poderia eu, deixar com que fugisse da minha vida? Essa possibilidade não mais existe.
Lembra minha princesa? Naquele dia 18 fugimos, nos enclausuramos em meus aposentos. Nos entregamos aos nossos momentos, nossos sentimentos. E sem pestanejar, coloquei-me diante de ti, olhando-te nos olhos, "namoro? Tem certeza?", sim amor, era aquio que eu queria! E tanto quis que hoje estou aqui, só, esperando o teu retorno, escrevendo e escrevendo e escrevendo."
Nosso jovem não mais conseguia parar de pensar, escrevia ao longo do dia e quando a noite ia chegando , nosso soldado se colocava a descansar pois acreditava que o tempo passava mais rápido se a noite passasse mais rápido com os olhos fechados para ela.
E toda noite, hoje, o jovem guerreiro se deita acreditando que o tempo pasará mais rápido para que possa reencontrar sua domadora de fogo, e para que isso aconteça, basta que ele feche os olhos para Lila voltar a brilhar.
...Continua...

3 comentários:

  1. lindo! estou acompanhando sedenta pelo proximo capítulo intrigante que irão escrever. bjs aos dois ;)

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  2. Haaaa.. Brigada Cau! :)

    o proximo ele disse que sou eu.. mas eu demoro taanto de escreveer! >.<
    mas vou me esforçar namorado! :D

    gostei mt desse texto-anteinsônia!

    TE AMO SOLDADO

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  3. Ta lindo amigo!!!!como sempre escrevendo coisas incriveis!!!!
    beijos te adoro

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