domingo, 21 de agosto de 2011

Dia mundial de defesa da Amazonia (20.08.2011)

Eram quase duas horas da tarde, e a chuva só fazia aumentar o ímpeto de alguns guerreiros.
Cerca de cinquenta no início se reuniram em meio a uma famosa praça, formaram um grande círculo e em silêncio choraram.
Não um choro externalizado, cada um em seu íntimo, era um choro saudável. Era possível sentir em cada olhar, em cada respiração aquela necessidade de gritar, de parar o que não era nem para ter começado.
Após um grande abraço no monumento principal daquela praça, eles partiram.
Cânticos eram entoados aos milhares de cantos das ruas por onde passavam.
Eram observados de perto, de longe e até de muito longe.
Fora assim aquela tarde de sábado chuvoso.
Coincidentemente, em meio à um dos pontos chaves da caminhada, uma lembrança à uma santa, parada obrigatória. E a descoberta que em outros tantos cantos do mundo haviam pessoas que estavam fazendo o mesmo.
Seguiram adiante e só pararam quando a luz caiu.
Fora emocionante do início ao fim. Receberam aplausos e palavras de conforto.
Se é certa a conquista ainda não sabemos, porém, mais certa do que a conquista é a veracidade de sentimentos em cada um dos presentes, é a força que cada, à sua maneira, externalizou o seu grito, o seu choro.
Em frente sempre, guerreiros da paz.
E no último grande círculo, o silêncio novamente. O respeito!
Coragem!

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