sábado, 4 de dezembro de 2010

Voando...


O pensamento se pegou distante.
Longe de tudo o que vinha acontecendo.
Era um tom de felicidade.

Como se ali estivessem tudo o que precisava.
Era como o amor.
Limpo, claro e iluminado.

E como o amor faz falta nesses momentos solitários.
Era como se os anjos ali estivessem, sentados tocando as suas harpas.
Mágico.

O pensamento voava entre as nuvens e avistava lá dentre elas uma casinha.
Um casebre cheio de pertences nossos.
Era entrar nele e se deparar com momentos, com risadas.

Balas furtadas para toda a eternidade, sorrisos ganhos com toda a sinceridade.
A plenitude de um fantástico pôr de sol com um jazz ao fundo.
Fogo saindo de nós e sendo jogado às alturas.
Fugas de tudo e de todos.
Nosso som era mais melódico, havia mais contato dele com o mar.
Eram nossos gritos de "verdade" entoando o descobrir do te amar demais.
Dias trancados num escritório de paixão ardente.
Idas aos lugares mais cheios como se fôssemos os únicos lá dentro.
São todos os versos escritos nos nossos avessos.

E como eram doces os momentos.
Agora se eternizam na saudade, na vontade de em breve os abraçar novamente.

É! Incondicional.

Voarei mais alto, cada vez mais, pois agora enfim, aprendi a voar de verdade.
Te ensinarei inclusive como se faz, para que nos próximos vôos você possa me acompanhar.

Feliz!

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