terça-feira, 21 de julho de 2009

Tempos de Sol

Era certo tipo de infidelidade do tempo comigo.
Ele costumava passar e não deixar rastros.

Não dizia boa noite e se queixava de tudo o que eu fazia.

Era uma inquietude com as minhas escapadelas.
Ele costumava escapar de mim sempre.

Não dizia nem boa noite e sempre escapava.

Era tão só quando eu estava por perto.
Ele costumava deixar a solidão demorar mais para passar.

Não dizia nem boa noite para me deixar mais só ainda.

Era tão, tão...
Ele costumava...

Não dizia...

Mas agora ele é tão, tão generoso.
Agora ele caminha lado a lado comigo.

Diz boa noite todos os dias, pois a certeza de que pela manhã ele voltará a brilhar não para de crescer nunca.

Sol meu!

Um comentário:

  1. Você me deixa tão boba com esse jeito de brincar com as palavras, estas palavras, sempre nas horas certas.

    ((Um tapa na cara Aquela frase))

    Mas como sempre, de tirar o fôlego,
    Obrigada por me amar desta forma, porque eu também te amo, e amo muito.

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