domingo, 7 de outubro de 2012

Admiro-te

Te admirar.
E volto ao início novamente.
Lembro-me quando ao te ler te sentia por perto.
Era um tal de ler e me abobar a todo instante.
Era um tal de te querer e me encantar a cada momento.

Era...
Mas não só uma vez.

Foram muitas as vezes em que apenas umas poucas letras que saltassem à minha tela mudavam o meu dia e me faziam sorrir até na pior das circunstâncias.
Seus rabiscos na pele. Seus rabiscos na tela.
Todos eles se transformavam em meus.
Meus sonhos, meus desejos...
E assim tocava a vida, vivendo com a sensação do lúdico.
Uma bela noite materializou-se na minha frente.
Deixara de ser apenas rabiscos na pele, rascunhos na tela e se tornara arte real.
Te encarar e te confessar a admiração fora fácil.
Só não fora fácil a convivência com a pertubadora imagem do inalcansável.
Não era por desejo, não era por carne ou química, era por mais do que isso.
Era inexplicável, idolatrável.
Era?
E quando te leio, te vejo, volto a te sentir.
Distante, volto ao avesso de tudo.
Te admirar.

Um comentário:

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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