Aquele tremor das mãos.
O velho calafrio.
Aquela sensação de estômago se revirando.
Olhares perdidos para todos os cantos.
"Já senti isso antes!"
Em alguns momentos do dia um nó na garganta!
Aquele mesmo aperto no peito.
"Angústia! Será?"
Vontade de correr para te encontrar.
Te abraçar.
Mas não, dessa vez será diferente.
Não repetirei os mesmos erros.
Sento-me então em frente ao computador.
Tento distrair a mente.
Mas não, você não me deixa em paz.
"É. Denovo! Aconteceu outra vez!"
Respirei fundo, corri ao banheiro por dez minutos.
E lá, lavei abundantemente o rosto.
Ninguém repararia nas lágrimas que caíram.
Voltei ao meu posto.
Exposto fiquei.
Estou na verdade!
"O bendito, se vá novamente, estava tão bem se você por perto!"
Fechei os olhos, sonhei, chorei.
Silencio...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Achei!
Me perdi.
Tentei te encontrar, mas me perdi.
Sai de porta em porta tentando voltar.
Ilusionei caminhos onde você poderia estar.
Refiz nossos primeiros passos.
Até que percebi que os meus não eram os mesmos que os seus.
Sentei.
...
...
Horas depois levantei e voltei a caminhar.
Agora em frente!
Sem mais te buscar.
Via a todos instantes rostos parecidos com o seu a passar.
Mas nenhum era o que me fazia parar.
Até que em uma praça parei para descansar.
Comecei a fotografar.
...
...
Sabe? Te fotografei sem você olhar.
E descobri que você estava sempre por lá.
E todos os dias voltava para te visitar.
Em silêncio.
Sorria até quando não mais te via.
Pois, você, os olhos viviam a capturar.
Bem vinda.
...
...
Bem linda.
Sem tinta para te escrever.
Comecei a declamar.
Em voz alta naquela tela muda.
A imensa alegria de te encontrar.
E com um simples gesto.
A nobreza em te admirar.
Tentei te encontrar, mas me perdi.
Sai de porta em porta tentando voltar.
Ilusionei caminhos onde você poderia estar.
Refiz nossos primeiros passos.
Até que percebi que os meus não eram os mesmos que os seus.
Sentei.
...
...
Horas depois levantei e voltei a caminhar.
Agora em frente!
Sem mais te buscar.
Via a todos instantes rostos parecidos com o seu a passar.
Mas nenhum era o que me fazia parar.
Até que em uma praça parei para descansar.
Comecei a fotografar.
...
...
Sabe? Te fotografei sem você olhar.
E descobri que você estava sempre por lá.
E todos os dias voltava para te visitar.
Em silêncio.
Sorria até quando não mais te via.
Pois, você, os olhos viviam a capturar.
Bem vinda.
...
...
Bem linda.
Sem tinta para te escrever.
Comecei a declamar.
Em voz alta naquela tela muda.
A imensa alegria de te encontrar.
E com um simples gesto.
A nobreza em te admirar.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Na varanda.
Era uma noite linda.
Sentado na varanda estava a fechar os olhos e sonhar.
Via a todos os momentos estrelas a cair.
E a brisa que vinha do mar me beijava a testa em tom de respeito.
Enquanto isso eu a abraçava.
Abraçava de olhos fechados.
Apertava contra o meu peito com aquele aperto de saudade.
Ela não estava lá, mas parecia.
Via seu sorriso como se fosse para mim.
Sorria em retribuição como na imagem do espelho perdida no tempo.
Nós de mãos dadas.
Te sorria de olhos fechados ao lembrar dos momentos.
Do primeiro ao último abraço.
Da primeira à última lágrima.
Do primeiro ao último beijo.
Apenas sorria e sentia.
Vi amanhecer o dia e com ele lá veio ela novamente.
Não fugimos ainda com o circo, mas ainda há esperança.
Veio o sol.
Aqueceu o que já estava esquentado.
"Gira sol, quero a lua novamente."
E girassol surgiu, surgiram, alguns!
E olho brilhou.
O sorriso sorriu.
A notícia chegou.
O carinho, mais confuso que já senti, só aumentou.
Dobrou na verdade.
Agora o adorar é em dobro e em grande escala.
Escala natural, sem bemóis, sem sustenidos.
Natural. Singela.
Assim como ela.
Maria, pequena e desde já tão bela.
E se completar o nome contemplo o amor.
Maria cresce Mariana e vice-versa.
Pois de mãos dadas vão juntas!
E eu?
Na varanda a sorrir esperando vocês chegarem!
Sentado na varanda estava a fechar os olhos e sonhar.
Via a todos os momentos estrelas a cair.
E a brisa que vinha do mar me beijava a testa em tom de respeito.
Enquanto isso eu a abraçava.
Abraçava de olhos fechados.
Apertava contra o meu peito com aquele aperto de saudade.
Ela não estava lá, mas parecia.
Via seu sorriso como se fosse para mim.
Sorria em retribuição como na imagem do espelho perdida no tempo.
Nós de mãos dadas.
Te sorria de olhos fechados ao lembrar dos momentos.
Do primeiro ao último abraço.
Da primeira à última lágrima.
Do primeiro ao último beijo.
Apenas sorria e sentia.
Vi amanhecer o dia e com ele lá veio ela novamente.
Não fugimos ainda com o circo, mas ainda há esperança.
Veio o sol.
Aqueceu o que já estava esquentado.
"Gira sol, quero a lua novamente."
E girassol surgiu, surgiram, alguns!
E olho brilhou.
O sorriso sorriu.
A notícia chegou.
O carinho, mais confuso que já senti, só aumentou.
Dobrou na verdade.
Agora o adorar é em dobro e em grande escala.
Escala natural, sem bemóis, sem sustenidos.
Natural. Singela.
Assim como ela.
Maria, pequena e desde já tão bela.
E se completar o nome contemplo o amor.
Maria cresce Mariana e vice-versa.
Pois de mãos dadas vão juntas!
E eu?
Na varanda a sorrir esperando vocês chegarem!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ta. Mar. A...A. Mar. Ta?
Ta.
Comecei pelo mar.
Nadei sem parar.
Descobri no fundo dele.
Era o teu olhar.
Mar.
Que de lágrimas me faz transbordar.
De orgulho, de carinho e paixão.
Seu abraço o perfeito encaixe.
Teu colo o exato consolo.
A.
Volta pra cá.
O que de lá deixou para trás.
Busca de volta o meu sorriso.
E me afoga no teu mar.
Ta. Mar. A...A. Mar. Ta?
Era.
Era mesmo?
Era seu não?
Era seu, não?
Então foi.
Foi mesmo?
Foi não?
Foi, não?
Então será.
Será mesmo?
Será não?
Será, não?
Então é o que.
Que mesmo?
Que não?
Quê? Não?
Então é viver.
Viver mesmo?
Viver não?
Viver, não?
Então.
Era.
Foi.
Será.
Mesmo.
Sempre.
Amor.
Era seu não?
Era seu, não?
Então foi.
Foi mesmo?
Foi não?
Foi, não?
Então será.
Será mesmo?
Será não?
Será, não?
Então é o que.
Que mesmo?
Que não?
Quê? Não?
Então é viver.
Viver mesmo?
Viver não?
Viver, não?
Então.
Era.
Foi.
Será.
Mesmo.
Sempre.
Amor.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Bem vida!
Vida.
Bem vinda é.
Sempre.
Recebida com sorrisos.
Lágrimas com gosto de Mar.
Ia lá distante no pensar.
Caminhava.
Respirava.
Sentia.
Até que veio.
Mar. Ia.
Sim.
Vida.
Bem.
Sempre!
Bem vinda é.
Sempre.
Recebida com sorrisos.
Lágrimas com gosto de Mar.
Ia lá distante no pensar.
Caminhava.
Respirava.
Sentia.
Até que veio.
Mar. Ia.
Sim.
Vida.
Bem.
Sempre!
(Leiam também de baixo para cima! Pequena e singela homenagem à
Mariana Cohim e a pequenina Maria que está por chegar!)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Seja bem vinda à minha vida
Sonhei de olhos abertos.
Vi muita luz e um ser radiante em minha frente.
Não pude por segundos piscar.
Peguei-me ofegante.
O coração a acelerar cada vez mais.
As lágrimas começaram a ensopar a vista.
Visão embaçada.
As piscadas sendo forçadas a serem dadas.
Resistência.
Não podia perder aquele momento.
Por instantes deixei a sanidade de lado.
Sorria compulsivamente.
As lágrimas que antes atrapalhavam agora ajudavam.
Corriam face à baixo.
Umidificavam os lábios.
Calavam a voz.
Eram momentos eternos.
Nossos.
Calei-me.
Respirei.
Respeitei.
E depois de longos segundos.
Enfim pisquei.
Partiu.
Voltei a olhar o branco da parede e o negro do sofá.
Contrastando exatamente igual às lágrimas de alegria de segundos antes com as de agora.
"Volta! Cadê você?"
E ao tentar me mover, estava preso.
Perdi você!
Fechei os olhos e acordei pra te dizer.
"Seja bem vinda à minha vida! Até mais ver!"
Vi muita luz e um ser radiante em minha frente.
Não pude por segundos piscar.
Peguei-me ofegante.
O coração a acelerar cada vez mais.
As lágrimas começaram a ensopar a vista.
Visão embaçada.
As piscadas sendo forçadas a serem dadas.
Resistência.
Não podia perder aquele momento.
Por instantes deixei a sanidade de lado.
Sorria compulsivamente.
As lágrimas que antes atrapalhavam agora ajudavam.
Corriam face à baixo.
Umidificavam os lábios.
Calavam a voz.
Eram momentos eternos.
Nossos.
Calei-me.
Respirei.
Respeitei.
E depois de longos segundos.
Enfim pisquei.
Partiu.
Voltei a olhar o branco da parede e o negro do sofá.
Contrastando exatamente igual às lágrimas de alegria de segundos antes com as de agora.
"Volta! Cadê você?"
E ao tentar me mover, estava preso.
Perdi você!
Fechei os olhos e acordei pra te dizer.
"Seja bem vinda à minha vida! Até mais ver!"
sábado, 3 de dezembro de 2011
Desabafo pessoal!
Nesses dias de escuridão é só fechar os olhos e lembrar que a pouco eu tinha as suas mãos.
Me vem no peito aquela velha dor, aquela velha vontade de voltar no tempo e corrigir alguns erros.
As lágrimas correm soltas face abaixo.
E a vontade, hoje, de te segurar no colo é irreversível.
Angustiante ver a vida passar, o tempo passar e ainda estar aqui, no mesmo lugar.
E pensar que poderia ter sido bem diferente.
Quem sou eu para nos julgar?
Sabemos que a insegurança e a falta de maturidade nos fez agir daquela forma e hoje, pago pela falta de consciência e coragem.
Meus fins de semana com certeza não seriam assim como tem sido os últimos.
Minhas dores, essas de hoje, absolutamente não existiriam.
E o sorriso que sempre aparece estampado no rosto é apenas uma forma de camuflar a falta que vocês me fazem.
Deitar no travesseiro hoje é voltar no tempo. É sentir teus pés chutando a minha orelha enquanto eu tentava te aquecer mesmo sabendo que estava protegida! É lembrar que nos olhos de quem te carregava haviam brilhos por conta desses momentos e eu acabei por os privar do mais sublime de todos.
Essa mágoa me corrói por dentro. Aos pouquinhos vejo a vida passar e a sensação de que estagnei no tempo é cada vez maior.
Tento me recompor, me reerguer, mas não consigo.
Hoje eu tenho a consciência de que sou fraco e tento me fazer de forte para corrigir esses erros.
Choro silenciosamente todas as noites antes de dormir. As lágrimas correm no cantinho dos olhos e rapidamente as seco para que ninguém que possa estar por perto perceba.
A verdade é que a tua presença me faz falta e ainda é maior a falta de notícias de quem a carregava!
Hoje devo admitir, não mais vivo, apenas sobrevivo e espero o tempo dizer-me a hora exata de deixar esse trem!
Por fim, saudades!
Te amarei eternamente e sigilosamente, a ti e aquela que te carregou e que hoje sofre tão mais do que eu e que não tenho condição de aproximar-me.
Sabe? Estou cansado, estou cansando!
Até breve!
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