segunda-feira, 23 de março de 2009

Bravos, Prometeu (22.03.2009 - Encontro de Malabaristas)

E lá vêm eles. Bravos. Caminhando em direção a mais uma conquista.
Em suas mãos vem a marca registrada do início de tudo.
Chegam ao local do confronto com sorrisos estampados. Prontos para produzir alegrias. Prontos para com aplausos se sentirem mais vencedores.
Os olhos ao redor secavam-nos, faziam com que se sentissem importantes.
O mundo parecia parar para cada um deles. Aquele momento parecia único. E foi.
A cada passo com aquele estandarte erguido eles sentiam que mais um passo era dado.
Os momentos passados, antepassados, tornavam-se lembranças passadas.
Complexo?
O futuro ainda estava por vir.
Até a noite chegar tudo era festa. Nada de temores. Mas a noite insistia em se aproximar e com ela, a ansiedade.
Agora com a noite já em punhos, a roda do confronto armada, ali atrás na coxia eles se preparam. Se entreolham, se entrelaçam em desejos de boa sorte. E um grito surge do meio da roda.
“Senhoras e senhores, boa noite, sejam bem vindos. Com vocês a primeira apresentação da noite. Eles, os Bravos!”
O apito inicial havia sido dado. Agora, não existia mais passado ou futuro, aquilo ali era o presente, que por mais onipresente que fosse, estava ali, o momento acontecendo.
Entrando em cena podemos avistar que nem todos os presentes eram desconhecidos, porém todos esperavam o ápice, o clímax da noite.
Palmas ecoavam ao longe, aos montes antes mesmo de tal momento ilusionado pela roda.
Um tridente se ergue!
Um brilho intenso surge atrás do tridente, como um sol a iluminar aquele momento.
Três pontas, três bravos, três demonstrações de coragem simultâneas. Um sol por trás fortalecendo a luz.
E, em exatos três segundos contados com um braço erguido bravamente, ejacula-se aos céus o prazer da vitória, o sabor da conquista, a chama que não se apagará tão cedo, o fogo que acalenta suavemente vossas almas.
(Aplausos).
Ecoam, aos ouvidos dos Bravos.
(Aplausos).
Revigoram vossos espíritos para mais momentos iguais àqueles.
Agora eles se retiram, recolhem suas armas, se recolhem a coxia novamente, entrelaçam uns aos outros, se entreolham, e com orgulho, partem, um em cada direção, com a certeza de que estarão ali em breve novamente.

3 comentários:

  1. haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

    tuuuudo verdadeee!!
    TUUUDO VERDADE!
    senti tudo isso no domingo.. e espero sentir isso muito mais vezess! *.*

    ta liiindo o teexto meu amor! :)

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  2. Esse texto tirou as minhas palavras! Captei a intensidade somente com a leitura, imagino a emoção de quem estava alí, pelo ato de Bravura, mostrando em movimentos o melhor de si!

    Parabéns! Estarei te prestigiando sempre... você brilha, Bravo!
    Beijo!

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