segunda-feira, 18 de maio de 2009

Destino.

"Hoje eu estava andando e...
- Droga, chutei uma caixa. Até que não era grande, mas era uma caixa! Nela poderiam estar os sonhos de alguém. Ou apenas memórias que o dono não mais as queria.
Continuei caminhando, mas aquela caixa não me saia da cabeça. A deixei para trás perdida em algum lugar por perto de lugar nenhum.
- Será que a encontrarei novamente? Não! Não a caixa que chutei, mas sim aquela que eu escondi na outra cidade que vivi! Quando tinha apenas 14 anos de idade.
E no meio da caminhada...
- Senhor, senhor. Por acaso essa caixinha é do senhor? A vi no momento em que a chutou, e desde então não paro de te seguir tentando devolvê-la.
Parei diante de tal radiante beleza, era uma jovem linda.
- Não senhorita, esta caixa não é minha, pode ficar com ela se quiser.
- Mas senhor...
- Não senhorita, não insista por favor, não vejo uma caixa dessa há anos, tenho certeza de que não é minha.
- Então tudo bem, desculpa o incomodo.
Continuei a andar...
- Senhor, senhor!
- Pois não senhorita?
- É que não pude deixar de notar, há mesmo algo em que eu posso ajudar o senhor? Notei um ar meio triste na sua expressão ao ver a caixa.
Pensei muito por alguns instantes.
- Você quer me fazer companhia senhorita? Abriremos juntos essa caixa. Veremos o que tem nela e assim, acabaremos com a nossa curiosidade!
- Então tudo bem senhor, mas te garanto uma coisa, não estou nem um pouco curiosa para saber o que há nessa caixa.
Juntos caminhamos. Eu e aquela linda jovem. Seu belo e rígido corpo embaixo daquele vestido que se balançava com o vento me hipnotizava, mas eu estava realmente ansioso com a caixa.
Encontramos um banco, em meio a uma pracinha deserta. A luz do poste falhava, piscava como se estivéssemos em um baile. Aliás, baile é "coisa antiga", como se estivéssemos na balada.
- O senhor não vai abrir a caixa? Estou tímida de tanto que me olha!
- Er... Desculpa minha jovem, me encantei com a tua beleza e não mais me importo com o conteudo da caixa.
- Obrigada pelo elogio, mas vamos abrir a caixa, agora quem está ansiosa sou eu.
Paramos por alguns instantes nos olhando, e depois estudando a caixa. Ela parecia não ter abertura. Até que a bela moça colocou suas mãos suavemente sobre a minha e...
- Posso tentar?
Respondi que sim na mesma hora, hipnotizado por tamanha quentura naquelas mãos suaves. Peguei-me imaginando tantas coisas e em questão de segundos, não era apenas o corpo dela que se mostrava rígido por baixo da roupa.
- Pronto. Está... Mas que papel é esse?
"Que vocês sejam felizes eternamente. Pois foi com essas alianças que me senti a pessoa mais amada do mundo, e que retribui da mesma forma, como não haviam mais herdeiros para repassá-las, aqui vos repasso de maneira secreta, para que se amem da mesma forma que eu e minha falecida esposa fizemos.
Ass.: Sr. Destino."
Como poderia alguém brincar com o destino e a sorte de alguém daquela maneira? A jovem moça então, ao perceber o meu olhar, completou e me respondeu!
- Eu imaginei que eles fossem agir assim após a minha partida, não pude ver a dor da minha mãe antes de ela falecer e fugi, corri pra bem longe, pra uma cidadezinha lá longe. Morei numa casa onde anos atrás morava uma família que se mudou para cá, achei muita coincidência. Encontrei nessa casa uma caixinha, vazia, na verdade, essa mesma caixinha. A enviei para o meu pai com os dizeres. "Desculpa pela minha fraqueza, eu amo tanto vocês que não aguentaria a dor de vê-los partindo.". E hoje, quando enfim tive a coragem de voltar, em frente a casa do meu pai estavam carregando a mudança dos móveis para a casa dos meus tios, e essa caixinha caiu no chão e o senhor a chutou. Confundi achando realmente que o senhor fosse o dono, mas...
E sem pestanejar, sem pensar em mais nada, eu a beijei.
- O que é isso?
- Pois então minha jovem, me perdoe, não pude resistir. Quando me contaste que morava na cidade de onde vim, e que na casa em que morava havia tido uma familia que veio para cá, e que encontraste essa caixa vazia, logo me dei conta de que essa caixa era realmente minha. A deixei para trás dizendo que não acreditava no destino, e que se ele realmente existisse ele me mandaria o grande amor da minha vida ao meu encontro, desde então, nunca me apaixonei. E estranhamente, no momento em que eu chutei a caixa, eu me distraia com a sua beleza. Você passou bem no instante em que a chutei, e durante alguns passos me lembrei da minha velha caixinha. Obrigado por me trazer meus sonhos e meus desejos novamente.
Então levantei-me e comecei a caminhar. Olhei para trás e a jovem estava ainda com o papel na mão.
- O que houve senhorita? Desculpa se te assustei.
- Não senhor, aliás, como devo chamá-lo? Já que o destino nos uniu, não quero um desconhecido na minha vida. Creio que o senhor se enganou quanto a esta caixinha ser sua, há nela um nome escrito, mas é um nome de mulher.
- Sim. É verdade. Há mesmo. Foi o nome que a mamãe disse que colocaria na filha mulher se um dia ela a tivesse. Mas não o fez. Marcella. Belo nome não?
E sem pestanejar, aquela linda jovem se atirou nos braços do destino e após outro beijo.
- Prazer, Marcella!

8 comentários:

  1. Eu sinceramente acho isso uma falta de absurdo,
    meus pequeninos olhos cheios de lagrimas é a real prova disso.


    pare velho de escrever bem, tá chato já!
    ahahhahahaha

    =*

    ResponderExcluir
  2. Lindo! Tem melhorado a cada dia que passa. =)

    ResponderExcluir
  3. huuuuum.. vo ficar me achandoooo! *.*

    Pq eu te amo taanto me diiiga?!
    Deve ser esse dom que vc tem de brincar com as palvras...

    Beeeeeijo meu velhiiinho ;*

    ResponderExcluir
  4. esse sr.destino é beeeem legal rs =]
    lindo textoo como sempre!
    "Desculpa pela minha fraqueza, eu amo tanto vocês que não aguentaria a dor de vê-los partindo.". *-*

    ResponderExcluir
  5. queeeeeee lindooooooooooooooooooooooooo!
    porraaaaaaaaa tu cada dia escreve melhor amigo!
    aaaaain ameei ameeei ameeeeeeeeeeeeeei! \o/

    ResponderExcluir
  6. Adoreiiiiiiiiiiii!!!!!
    Mto lindo viu!!!!!!!!!

    BJssss

    ResponderExcluir
  7. O destino às vezes faz tudo parecer mágica!rss
    Um conto erótico-poético-criativo! Gostei, Frig!
    (p.s.: bota um sr. Destino desse na minha vida!rsrsrrs)

    Beeeijosss

    ResponderExcluir

PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

Popular Posts