domingo, 7 de novembro de 2010

Sonho!

E lá estava aquele jovem guerreiro.
Dessa vez parecia abatido. Cabisbaixo.
Olhares perdidos nos ares.

Donde haveria de estar a sua bravura?

E os olhos se umedeciam cada vez que tentava lembrar de algo.
A sua voz se emudecia cada hora que tentava gritar socorro!

Era angustiante vê-lo sem forças à reação.

E como em um último suspiro após um ferimento letal, o guerreiro se ergue.
Diz-se mais vivo do que antes.

Sorri. Ergue sua voz aos céus e, espantosamente, grita mais alto que o mais alto grito já escutado.

Foram capazes de escutá-lo do outro lado do continente, quiçá do mundo.
E ao escutarem tamanho brado, travaram as respirações.

Sim! O jovem guerreiro estava novamente vivo!

- Viva! - Gritava o povo ao vê-lo chegando montado em seu belo corcel negro.

Imponente. Extravagante.

O jovem guerreiro que olhava à todos com ar de inferioridade decidiu que era hora de reerguer as chamas da sua vida novamente.

Lutou bravamente contra o seu maior inimigo. O seu próprio medo.
Decidiu que era a hora de sair das sombras e crescer.

Não mais precisaria de um porto seguro, nem de outro alguém dando ordens.
Seria ele o general dos seus próprios caminhos.
Daria ordens a ele mesmo e apenas escutaria os conselhos alheios como sabedoria que reconheceu ter herdado ao longo da sua jornada.

E herdar era a sua maior sabedoria. Herdara momentos, palavras que ficariam guardadas eternamente.

Agora é hora de ensinar. Agora é hora de lutar.

E lá se foi o jovem guerreiro. Partiu em direção ao seu destino. E quem quiser acompanhá-lo, que vá, pois como recado ele deixou que não irá parar e muito menos irá voltar.

Como últimas palavras, pelo menos nas entrelinhas, ele deixou aqui.

"Que o brilho do sol seja eterno."


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Capitu

Era tu quem me trazia a falsa sensação de felicidade,
Ah! Capitu.

És de tamanha necessidade, Capitu, que sem tu a vontade de pular para o abismo é maior e maior.
E com tu, Capitu, entrar no precipício é sempre algo muito mais possível do que a possibilidade de tropeçar e cair nele.

Pra quem te teve, hoje sofre.
Pra quem quer te ter, sofre igualmente.

E pra quem precisa te ter, torna-se uma tormenta.

Porque tudo hoje, no mundo, Capitu, gira ao seu redor!

Não importa a nacionalidade, sem tu, Capitu, tudo é tão mais difícil de alcançar.
Sorrir sem tu, Capitu, só para Bravos!

Mas que bravos são esses que, desabam de ante-mão, diante do teu poder.
Então Capitu, não sei se mando a tu tomar no cu ou se busco em tu a solução dos meus problemas.

Invejo a todos que mesmo sem tu, Capitu, conseguem expelir alegria, irradiar magia...gostaria de entendê-los.

Pois quando a vejo, Capitu, passar de mão em mão, sair de máquinas à mãos de outros homens, mas não parar na minha, a vontade é te rasgar de ponta a ponta inúmeras vezes.

Ah Capitu. Alivia a minha dor...que é por tu!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Saudade de casa!

Saudade que canto.
Saudade do recanto.
Do refúgio da minha mente.
De onde não há mentiras.

Saudoso o meu canto.
Saudoso o meu pranto.
De onde cantava pra gente.
De onde haviam mais vidas.

Saudade daquela cidade.
Saudade daquele recanto.
Que fica no meio ambiente.

Que fica no mesmo ambiente,
no canto da casa da gente!




PAPOS E SUPAPOS

Mi Papos y Su papos!

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