Será frio? Será ausência?
Será assim ou só ouço lembrança?
Pois se for, não sei o que será.
Não há mais força.
Até tento, mas não há como recantar a nossa dança.
O teu chão é o meu céu.
No teu colo, tudo o que eu jurava.
Então me desfaço nos versos soltos no papel.
Se não abrir a porta eu pulo o muro, me jogo da pedra mais alta.
E dela não caio, chego voando pra te visitar.
Até te dou um beijo, mas por engano.
Meus planos eu deixei lá atrás só pra evitar de te machucar.
Fico soprando a chama que me faz brilhar, torcendo que ela não se apague!
Pois preciso de paz.
De paciência.
Só assim eu ouço a esperança.
Pois há dor.
Não posso adormecer demais.
Não quero mais ser tão criança.
A nossa festa ainda vai começar.
Nossa peça, era a peça que faltava.
Você me inspira enquanto eu te respiro.
E a nossa poesia nunca acaba.
Agora, digo adeus, pois acabo de pular da pedra.
Boa noite. Volta a sonhar!
(Inspirado em Soprano - O teatro mágico)
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