segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
No ar.
(20:36) F.: "Não sou nenhum expert em signos. Nem nunca confiei muito nessas coisas. Até ler algo sobre geminianos e estar lidando com uma atualmente.
(20:36) F.: Impressiona a maneira como o não e o sim caminham lado a lado.
A ilusão e o real parecem terem sido gerados ao mesmo tempo.
(20:37) F.: Seguir o que manda o coração e a razão ao mesmo tempo parece ser facilmente controlado por esses seres.
(20:37) ' Ing: ( vc naaaaaao acreditava em signos? sééérioo??? =x eu acredito TANTOO! )
(20:37) F.: E quando precisamos de uma definição o ar é a melhor resposta que ganhamos.
(20:38) F.: O mesmo ar que te trás para perto te leva para longe.
(20:38) F.: É como se ficasse sentado na beira do mar olhando as ondas irem e virem, mas sempre que chegam muito perto, a maré parece colaborar e desce mais, para te afastar.
(20:39) F.: Entender vocês é o mesmo que querer ver o pôr do sol e o nascer da lua ao mesmo tempo.
Sim, eu sei que é possível.
Mas é raro.
(20:39) F.: Ainda diz que o raro sou eu?
Perdi a tal aureola que insistem que eu deveria ter.
(20:40) F.: Mas você, vive com ela em um bolso, e no outro os chifrinhos!
(20:40) F.: Vai ser complicada assim lá em casa!
Já te dei o endereço certa vez. Vai ser fácil chegar!
(20:41) F.: O mais impressionante em lidar com você é... eu continuo querendo me meter nessa confusão.
Sim, uma confissão.
(20:41) F.: Se já faço parte do teu convivio diário virtual.
Quero passar a ser do real.
(20:41) F.: Ao menos assim estarei satisfazendo os dois lados da moeda.
Real e virtual!
(20:42) F.: E você, aparentemente, necessita desses dois.
Certo?
Ok. Entendi. No ar mais uma vez!
(20:42) F.: Então aproveita que é tão amiga do ar e escuta o que eu sopro para os seus ouvidos tocar...
Direto.
Sem rodeios.
Sem medo.
(20:43) F.: Adoro o seu jeito de me enrolar!"
Anjos decaídos.
Em meio as nuvens.
Caminhando entre anjos.
Onde todos sorriam, cantavam e dançavam.
Era um festival infernal nos céus.
Muita música.
Alegria o tempo inteiro.
Haviam trovões e raios como efeitos sonoros e luminosos.
Mas nada capaz de nos afastar.
E entre uma nuvem e outra sempre havia um anjo diferente tentando me encantar.
Eu pulava de nuvem em nuvem.
Sorria para todos.
Cantava e dançava em cada uma delas um estilo diferente de música.
Até que avistei uma pequenina nuvem, distante de todos.
Fui até ela.
Quando cheguei percebi que estava vazia e havia nela um bilhete.
Nele dizia que por estar distante o tal anjo se sentia só e resolveu mudar-se.
Foi arriscar a vida na Terra.
Desci correndo para salvá-lo das coisas terríveis que ele encontraria.
Ao chegar encontrei pistas de que ele esteve por aí.
Algumas penas.
E uma auréola quebrada.
O que haveria acontecido?
Voei o mais rápido que me era permitido tentando o avistar.
Dei a volta na Terra por completo por duas vezes.
Não o achei.
Era tarde.
O anjo havia se misturado aos seres humanos.
Voltei aos céus, voltei aquela mesma nuvem e sentei.
Pensei.
Percebi que não passava anjo por aquela nuvem.
Entendi o porque do bilhete e dá partida.
Desci novamente à Terra.
Quando cheguei uma pessoa me estendeu a mão e me disse para acompanhá-la.
O fiz.
Percebi que quanto mais caminhava, mais penas ficavam para trás.
Por fim, enxerguei um mundo fantástico mas que necessitava de ajuda.
Escutei no meu ouvido.
"Não me entregue, eles não sabem que viemos ajudá-los. Estou feliz que tenha vindo me procurar novamente. Te vi passar por duas vezes acima das nuvens à minha procura. Entendi que anjos também tem anjos da guarda. Não preciso voltar, não precisamos voltar."
Rapidamente retirei a minha auréola e a quebrei no chão.
Passei a enxergar aquele ser que estava ao meu lado, que um dia fora anjo, com outros olhos.
Te vi.
Te sorri.
E agradeço a todo instante ao destino de ter abandonado os céus para viver contigo.
Quanto a nossa nuvem. Ela está lá, reservada para nós. Aguardando o nosso retorno.
Enfim pude encontrar a minha alma gêmea, o meu anjo.
Por fim, descobri que os anjos também amam.
Caminhando entre anjos.
Onde todos sorriam, cantavam e dançavam.
Era um festival infernal nos céus.
Muita música.
Alegria o tempo inteiro.
Haviam trovões e raios como efeitos sonoros e luminosos.
Mas nada capaz de nos afastar.
E entre uma nuvem e outra sempre havia um anjo diferente tentando me encantar.
Eu pulava de nuvem em nuvem.
Sorria para todos.
Cantava e dançava em cada uma delas um estilo diferente de música.
Até que avistei uma pequenina nuvem, distante de todos.
Fui até ela.
Quando cheguei percebi que estava vazia e havia nela um bilhete.
Nele dizia que por estar distante o tal anjo se sentia só e resolveu mudar-se.
Foi arriscar a vida na Terra.
Desci correndo para salvá-lo das coisas terríveis que ele encontraria.
Ao chegar encontrei pistas de que ele esteve por aí.
Algumas penas.
E uma auréola quebrada.
O que haveria acontecido?
Voei o mais rápido que me era permitido tentando o avistar.
Dei a volta na Terra por completo por duas vezes.
Não o achei.
Era tarde.
O anjo havia se misturado aos seres humanos.
Voltei aos céus, voltei aquela mesma nuvem e sentei.
Pensei.
Percebi que não passava anjo por aquela nuvem.
Entendi o porque do bilhete e dá partida.
Desci novamente à Terra.
Quando cheguei uma pessoa me estendeu a mão e me disse para acompanhá-la.
O fiz.
Percebi que quanto mais caminhava, mais penas ficavam para trás.
Por fim, enxerguei um mundo fantástico mas que necessitava de ajuda.
Escutei no meu ouvido.
"Não me entregue, eles não sabem que viemos ajudá-los. Estou feliz que tenha vindo me procurar novamente. Te vi passar por duas vezes acima das nuvens à minha procura. Entendi que anjos também tem anjos da guarda. Não preciso voltar, não precisamos voltar."
Rapidamente retirei a minha auréola e a quebrei no chão.
Passei a enxergar aquele ser que estava ao meu lado, que um dia fora anjo, com outros olhos.
Te vi.
Te sorri.
E agradeço a todo instante ao destino de ter abandonado os céus para viver contigo.
Quanto a nossa nuvem. Ela está lá, reservada para nós. Aguardando o nosso retorno.
Enfim pude encontrar a minha alma gêmea, o meu anjo.
Por fim, descobri que os anjos também amam.
Será que um jogo muda muito em 9 minutos?
(21:36) F.: "O que um mero jogo pode nos trazer em seu fim?
Azar?
Sorte?
Vitórias?
Derrotas?
(21:37) F.: Se aquele velho ditado fizesse juz ao que suas palavras dizem...
(21:37) F.: Azar no jogo, sorte no amor...
Que me venha muito azar no jogo...
(21:38) F.: Que tenhamos juntos muitas decepções e muitas ilusões no jogo.
Jogar?
(21:38) F.: Será que é justo chamar de jogo algo onde nós dois sairemos vitoriosos ou derrotados?
(21:38) F.: Eu quero a sorte de um amor tranquilo, isso é o que eu busco.
(21:39) F.: Se for pra ser amor, que seja. Se for para ser amizade, será tão bem vinda quanto.
Se a sogra for sogra ou for tia, não importa.
O bom da vida é viver.
(21:39) F.: Ganhar sempre.
Mesmo nas derrotas.
Pois é sempre uma vitória assumir que perdeu.
(21:40) F.: Antes a lágrima de ter perdido do que a vergonha de não ter lutado.
E se quiséssemos transformar essa partida em uma copa?
(21:41) F.: Quatro anos de espera para voltar a jogar o jogo da conquista.
(21:41) F.: Eu passaria quatro anos inteiros, passo a passo, treinando métodos para no fim, sair com a vitória nas mãos.
(21:41) F.: Para quem já esperou 27 anos.
Isso...foram 27 anos de espera para iniciar o jogo.
(21:42) F.: Então 4 anos de treino serão da forma mais simples que existe.
(21:43) F.: Será assim...você sempre na frente...vencendo...e eu sempre atrás tentando alcançar a vitória.
Porque no fim, não me faltará alegria.
Não me faltarão sorrisos.
(21:43) F.: No apito final, serei um vencedor.
(21:43) F.: Graças ao seu sorriso encantador!
(21:44) F.: Então, muita sorte, muito azar, muitas vitórias e derrotas para a gente.
(21:45) F.: Vivamos o ditado!
Te espero."
(Trecho retirado de uma conversa do MSN)
sábado, 29 de janeiro de 2011
Inda sim dá pra surrí!
Inda sim dá pra surrí.
Inda qui us ôtro ti tire do sério.
Inda qui ti di dizem qui ocê num é u qui isperavam.
Quando tudo parece tá miorando i di repenti disaba dinovo o mundu.
Naquelas hora qui ocê dêxa transparecê todo u medu di vivê.
Inda sim dá pra incontrá força.
Pruquê força nóis acha numa frô.
Num surriso abestado di uma criança quando ti vê fazê algo difírci.
Inté nu céu azur. No marzão verdi.
Na grama moiada cum agua da chuva.
Si ocê pintá um nariz vermeio i si oiá nu ispelhu.
Ô intão quando alembrá di arguém ispecial qui ti faz sorrí.
Inda sim, ora ô otra, ocê incontra força.
Mas quando a força num vié i ti dé vontadi chorá.
Intão chora uai. Pruque n'água sargada tem força tumém.
Chora. Mostra pru mundu qui ocê num é di ferru.
I nem qui ocê qué sê o qui elis qué que ocê seja.
U qui ocê qué sê dependi só di ocê.
I quando discobrí issu, ocê vai incontrá força.
Inté assim.
Inda sim dá pra surrí!
Inda qui us ôtro ti tire do sério.
Inda qui ti di dizem qui ocê num é u qui isperavam.
Quando tudo parece tá miorando i di repenti disaba dinovo o mundu.
Naquelas hora qui ocê dêxa transparecê todo u medu di vivê.
Inda sim dá pra incontrá força.
Pruquê força nóis acha numa frô.
Num surriso abestado di uma criança quando ti vê fazê algo difírci.
Inté nu céu azur. No marzão verdi.
Na grama moiada cum agua da chuva.
Si ocê pintá um nariz vermeio i si oiá nu ispelhu.
Ô intão quando alembrá di arguém ispecial qui ti faz sorrí.
Inda sim, ora ô otra, ocê incontra força.
Mas quando a força num vié i ti dé vontadi chorá.
Intão chora uai. Pruque n'água sargada tem força tumém.
Chora. Mostra pru mundu qui ocê num é di ferru.
I nem qui ocê qué sê o qui elis qué que ocê seja.
U qui ocê qué sê dependi só di ocê.
I quando discobrí issu, ocê vai incontrá força.
Inté assim.
Inda sim dá pra surrí!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Bom dia.
Abra-te os olhos.
Não precisa ser rápido.
Apenas escuta e vai abrindo.
Sinta o sol tocando a tua face.
Olha o céu azul que se abre.
Mais um novo dia chegou.
E com ele a certeza de que estarei por perto quando precisar.
Flores brotaram no meu jardim essa noite.
E quando amanheci as encontrei e sorri.
Lembrei-me que estava ao meu lado.
Repara o barulhinho lá distante que faz o mar.
As ondas parecem cantar uma canção de despertar.
E o vento, que as vezes uiva, parece ser o solista dessa canção.
Então, vida minha.
Desperta-te.
Se espreguiça com o sorriso estampado e levanta.
Olha o mundão que está a sua frente.
Agradece.
Enquanto isso, estou aqui.
Aguardando para te olhar nos olhos e dizer bom dia.
Bom dia vida!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Dia "X".
Era um de lá dizendo coisas e outro de cá sorrindo por isso.
Fui do real ao regresso na mesma conversa.
Com umas pitadas imaginárias surgiram as primeiras viagens no tempo e na fantasia.
Fomos juntos intercalando momentos da vida real com a fantasiosa idéia de estarmos em mundos alheios ao que vivemos, onde tudo é irreal exceto a vontade de nos fazermos bem.
Mas é tão gostoso viver o irreal.
Como seriam as minhas noites sem saber que existem fadas?
Monótonas eu diria!
E no amanhecer, sem essa brisa que tanto me toca os lábios, seria rotineiro e rotina só é legal quando apaixonados no colegial.
Viver recebendo notícias sua via mensagem de celular é conflitante com o sub-mundo que escolhemos para as nossas aventuras.
Um conto não deveria ter aparatos eletrônicos.
Porém, para mais uma controvérsia, se não fossem esses tais aparatos, não estaríamos nos vivendo tão intensamente.
Acredito estarmos ambos ansiosos pelo o dia em que a Cultura será o nosso primeiro contato real.
Não haveria de ter lugar mais oportuno para a entrega da carta e a passagem do mapa.
Isso! Aquele mapa que ensina a chegar no amor de criança. Aquele que te prometi.
Ele parece tão complexo no início, mas se bem desenhado como está ficando o meu, será fácil de encontrar o caminho mais rápido.
O bom é que no nosso mundo, não precisamos de mais ninguém para sorrirmos, basta que nos enxerguemos de olhos fechados que eles disparam a aparecer.
É um atrás do outro, e o outro atrás daquele anterior. Chega a impressionar as pessoas que passam do nosso lado e nos enxergam aos risos olhando para uma tela de computador.
Eita! Esse computador também é danado as vezes. Aliás, nesses últimos dias ele tem estado demais. No meio do ápice extremo do sorriso, ele nos prega uma peça e nos derruba. Voltamos sorrindo e outra queda.
Acho que até os nossos computadores estão cansados de fazer parte desse conto.
E toda noite eu digo ao meu: "Aguenta mais um pouquinho amigão, está chegando o dia afinal!"
Só assim para esquecer o que ele vem aprontando e sorrir.
Acredito que faz o mesmo, ao menos até desistir e me enviar uma mensagem de boa noite dizendo: "Acho que vou desistir. =/"
Então! Caiu denovo? Não desista. Estarei sempre te esperando!
Aqui e no "x" do mapa!
Um beijo e chega logo ao "x"!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Amor de criança.
Tão simples aquela forma de dizer o que sentia sem medo.
Que hoje pergunto-me onde ficaram aqueles sentidos?
Era simples.
Ou era ou não era.
E a conquista tão gostosa.
Uma flor.
A cartinha.
O desenho.
E um "Eu te amo!"
A cabeça se abaixava rapidamente ao te ver.
E de rabo de olho te buscava quando passava por perto.
Te seguia de longe.
E se visse algum outro pretendente chegar perto de você, chorava de medo.
Era fascinante segurar a tua mão.
Uma explosão.
Apertava o coração ao te ver de longe acenar.
E aguardava ansioso o dia seguinte para brilhar novamente os meus olhos.
E a rotina, não era tão insuportável.
Quando chegavam as férias e quebrávamos o dia-a-dia, parecia que morreríamos de saudade.
Era puro.
Real.
Sem mentiras.
E hoje?
Continua a esperança.
De um dia encontrar, aquele amor de criança.
Vida.
"O sol havia se posto e não mais havia nascido.
Era na penumbra que eu me despertava, quando conseguia adormecer.
Foi assim até o dia em que, com uma lágrima, fiz renascer um conto.
Acreditava em fadas, mas não tão fielmente como hoje.
Senti um calor surpreendente naquele lacrimejar.
E a brisa da manhã soprou mais forte.
Trouxe-me o seu cheiro, ainda desconhecido, mas era o seu, e isso é certeza.
Cheiro de vida.
Cheiro de carinho.
Com o tempo, veio mais, vieram os encantamentos.
Os sonhos voltaram a ser sonhados.
Os risos, antes escassos, voltaram a ser sorrisos.
Enfim o bobo da corte, pôde novamente alegrar ao seu próprio reino.
O tempo, nos dava tempo para novas descobertas.
Para sorrisos soltos distantes.
Nos empurrava na mesma direção mesmo em direções tão opostas.
E eu, parecia não acreditar que seria possível.
Mas tem sido.
Te li ontem, a noite, e senti que não mais o sol voltará a brilhar, mas a vida voltou a viver.
Enquanto só, em meio a madrugada, o olhar não saia.
As cores eram mais coloridas.
As letras alegres me faziam vazar.
E que delicia aquele liquido salgado que corria pela face.
Era a certeza de que ainda havia vida. Ainda havia admiração.
Se a sua por mim foi demonstrada naquele instante. A minha por ti, desde o primeiro sorrir.
Lá atrás, na primeira história, na regressão!
Sim, você chegou para mim, antes mesmo de chegar de verdade. Grato.
E para não me perder em palavras soltas. Espero o momento de me perder em você.
No seu tato. No seu paladar. No seu odor.
Nos nossos sentidos.
Que podem ser os mais simples. Porém sempre terão um quê de complexidade.
Se nas entrelinhas havia algo, preferi não descobrir. O teu sorriso me dirá.
Ele sempre diz.
E por fim, a única certeza que está.
A certeza que te adorar faz bem, e sim, muito bem, meu bem!"
domingo, 23 de janeiro de 2011
Presente.
"E de repente me vi dependente,
De certas palavras, daquelas palavras, dele..
Apareceu como um anjo,
Daqueles que vem pra te salvar, te proteger, guardar,
Mas anjo ele não quer ser, não pode ser..
Anjos precisam mesmo de asas? Precisam voar?
Ele não sabe, mas é meu anjo particular.
E eu que acredito no destino,
Tive que duvidar.
A vida o colocou no meu caminho,
Como um acaso que veio pra completar.
E se é proibido se apaixonar,
Vamos começar a jogar.
Ou é melhor não cair nesse jogo?
As vezes acho que posso me queimar.
E se meu sorriso o inspira tanto,
Suas palhaçadas me fazem rir,
Risos que se perdem em pensamentos,
Pensamentos esses que não sabem aonde ir.
Nossa amizade que cresce, e esse bem que me faz,
Até em conto de fadas eu passei a acreditar,
Ele que me convenceu,
E me fez pensar.
Meu menino, meu amigo,
Meu Peter ou Pan,
Mistura de engraçado com chato.
De calma e vicio.
Um vicio que faz bem, meu bem."
Por: Ingrid Nunes,
Inspiração: Flávio Catão.
Pensando em você.
Eu estava cá, comigo mesmo, pensando.
Pensei em tantas coisas, tudo o que me faz bem.
Fazendo isso eu descobri que não me sinto mais só.
Quando estou escrevendo tem sempre algo a me inspirar.
Ao tocar o meu violão sempre tenho a quem dedicar.
A brisa da manhã sempre me traz um perfume ainda desconhecido, porém muito bom.
No meio das chuvas de verão me afogo em um sorriso que me vem fácil.
Me pego desenhando, qualquer coisa, maçãs por exemplo, e até nesse momento não estou sozinho.
E volto a pensar.
Nesse momento te escrevo minhas esperanças, pois agora está a sua imagem à minha frente.
Quando inicio uma nova canção no violão é para você que costumo oferecê-la.
Aquele perfume que a brisa da manhã me traz ao abrir a janela, descobri que é de uma fada que vela o meu sono.
E enquanto chove, corro para dentro d'água e deixo lavá-la a minha alma, fecho o olho e deixo que ela me leve a ti.
Nos meus desenhos sempre aparece uma maçã mordida, fruto da imaginação e do pecado.
E por fim, me pego a pensar, novamente em você!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Ontem. (21/01/2011)
Se lembra daquele dia?
Não foi ontem, mas poderia ter sido.
Foi o dia em que nos conhecemos sentados na praia e apenas sorrimos um para o outro.
Uma palavra resume bem aquele dia que poderia ter sido ontem.
Inexplicável.
Foi no dia em que estávamos deitados na rede e nos olhávamos com os cantos dos olhos.
Uma palavra resume aqueles instantes que poderiam ter sido ontem.
Provocante.
Foi no dia onde cada riso era uma pose e cada pose mais um click.
Uma palavra diz bem o que seriam todos sorrisos daquelas fotos que poderiam ter sido ontem.
Viciante.
Foi no dia em que caminhamos juntos, de dedos entrelaçados em meio a multidão.
Uma palavra traduz aquele momento que deveria ter sido ontem.
Segurança.
Foi no dia em que abusaram da sorte e nos deixaram a sós, deu mer..!
Uma palavra poderia ter resumido aquele instante que deveria ter sido ontem também.
Apaixonante!
Foi no dia em que juntos fomos caminhar na areia sob a luz do luar e nos sentimos próximos, cada vez mais.
Uma única palavra não seria capaz de reproduzir o que aconteceu naquele dia que deveria ter sido ontem.
Um único sentimento não é capaz de ser traduzido em palavras.
Mas, ontem, como foi o seu dia, merecia tudo novamente.
Como a distância não me permite, não nos permite, então fecho os olhos e vivo intensamente tudo aquilo outra vez.
Já que ontem não nos permitiu, nos desejo o amanhã, ou o depois de amanhã, ou o depois de depois...
Sorria sempre, pois foi assim que me encantou!
Um beijo e até breve!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Um beijo. (Olavo Bilac)
"Se trata de saudade e dor.
De amor."
De amor."
Um beijo (Olavo Bilac)
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto....
Fim.
"Fecho o olho.
Respiro fundo.
Não é o momento certo de agir com a emoção.
Ou melhor, não é o momento de agir.
Tento prender os sentimentos.
Engulo a seco todas as versões.
Reflito.
Refletir dói. Incomoda.
Lembrar do que houve. Mais ainda.
A raiva chegou.
Um dia eu cansaria de fingir não escutá-la batendo à porta.
E cansei. Enfim, ela entrou!
Cansei de ser peça do jogo.
Cansei de ser parte da peça que faltava. Pois nunca faltou.
Agora serei a peça que faltará.
Não reconheço.
Não, à muita coisa.
Se me dói o braço, me dói o ombro, me dói também o peito.
São feridas internas.
Músculos que pulsavam e pararam a pouco. Que se romperam.
E o que antes nós, nó.
Agora no singular.
Só.
Decepção.
Não há outra palavra.
Foi-se e não mais voltará.
E se voltar, possivelmente será tarde.
Sim. Tenho raiva. Sou humano.
Não sou anjo.
Sempre deixei claro que não era.
Espero, um dia, que isso saia de mim. Pois dói. E não quero mais dor!"
- Disse o jovem guerreiro.
Respiro fundo.
Não é o momento certo de agir com a emoção.
Ou melhor, não é o momento de agir.
Tento prender os sentimentos.
Engulo a seco todas as versões.
Reflito.
Refletir dói. Incomoda.
Lembrar do que houve. Mais ainda.
A raiva chegou.
Um dia eu cansaria de fingir não escutá-la batendo à porta.
E cansei. Enfim, ela entrou!
Cansei de ser peça do jogo.
Cansei de ser parte da peça que faltava. Pois nunca faltou.
Agora serei a peça que faltará.
Não reconheço.
Não, à muita coisa.
Se me dói o braço, me dói o ombro, me dói também o peito.
São feridas internas.
Músculos que pulsavam e pararam a pouco. Que se romperam.
E o que antes nós, nó.
Agora no singular.
Só.
Decepção.
Não há outra palavra.
Foi-se e não mais voltará.
E se voltar, possivelmente será tarde.
Sim. Tenho raiva. Sou humano.
Não sou anjo.
Sempre deixei claro que não era.
Espero, um dia, que isso saia de mim. Pois dói. E não quero mais dor!"
- Disse o jovem guerreiro.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
"Ô acredito em fada!"
Ô tenho uma fada...um dia ô conheci uma...e ela agora num sai mais di mô lado...pronde eu vo carrego ela...e quando ela num tá fico disisperado...mas quando tá lá ela...fico parecendo abestaiado.
Mas num é todo mundo que pode di tê...só aqueles minino qui vivi na terra du nunca i qui num qué crescê.
Achei a minha dipois di bobiá i caí do carrin di bebê da minha irmã...a fada disparô a sorrí i mi puxô como um imã...
Di lá pra cá aprendi a lutá cum pirata...aprendi a sorrí e tê medo di faca...o leite que nós bébi vem da vaca i a corrê no meiu da mata.
Dai ocê mim pergunta pra quê corrê si nós podi avoa?
I ô ti respondu qui avoa é inté bão...mas corrê é muitcho mais divertido qui andá.
I a minha fada si põe a gritá...quando ô saio correndo pra n'água pulá.
Diz qui lá tem sereia pra mi afogá.
Mas na verdade ela tem medu di por lá ô ficá...Mim apaixoná por sereia i n'água morá.
Falanu im paxão ô discubri a pôco qui ô sei bejar...ganhei um bejú da Endi qui é pra sempri guardá.
I agora vô correnu pra minha terra vortá...num quero crescê nem nu sô mundo ficá.
Só quero dizê qui pra sempre sonhá...qui lá ocê vai mim achá.
I pra minha fada...qui eu tô a vortá...pra nossa terra podê ariá.
Vô tentá prendê a minha sombra n'ocê...já qui ela num qué cumigu vortá.
I pra ocês crê...tem sempre qui falá..."ô acredito em fada"...qui ela sempre viverá.
Inté mais vê...agora vô pará...ô vô miscondê...pra quando o gancho chegá.
Um beju procê...num crésci mais não...pra num misquecê!
Mas num é todo mundo que pode di tê...só aqueles minino qui vivi na terra du nunca i qui num qué crescê.
Achei a minha dipois di bobiá i caí do carrin di bebê da minha irmã...a fada disparô a sorrí i mi puxô como um imã...
Di lá pra cá aprendi a lutá cum pirata...aprendi a sorrí e tê medo di faca...o leite que nós bébi vem da vaca i a corrê no meiu da mata.
Dai ocê mim pergunta pra quê corrê si nós podi avoa?
I ô ti respondu qui avoa é inté bão...mas corrê é muitcho mais divertido qui andá.
I a minha fada si põe a gritá...quando ô saio correndo pra n'água pulá.
Diz qui lá tem sereia pra mi afogá.
Mas na verdade ela tem medu di por lá ô ficá...Mim apaixoná por sereia i n'água morá.
Falanu im paxão ô discubri a pôco qui ô sei bejar...ganhei um bejú da Endi qui é pra sempri guardá.
I agora vô correnu pra minha terra vortá...num quero crescê nem nu sô mundo ficá.
Só quero dizê qui pra sempre sonhá...qui lá ocê vai mim achá.
I pra minha fada...qui eu tô a vortá...pra nossa terra podê ariá.
Vô tentá prendê a minha sombra n'ocê...já qui ela num qué cumigu vortá.
I pra ocês crê...tem sempre qui falá..."ô acredito em fada"...qui ela sempre viverá.
Inté mais vê...agora vô pará...ô vô miscondê...pra quando o gancho chegá.
Um beju procê...num crésci mais não...pra num misquecê!
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sol.
Há dias venho sendo atormentado por uma voz em meus sonhos.
Uma voz que reclama a minha ausência.
A minha distância.
Desde então, não consigo dormir.
Não consigo não parar de pensar.
Muito menos por idéias novas no papel.
Por isso resolvi tentar escrever ou descrever o que vem acontecendo.
Na primeira noite, acordei em meio a madrugada e rezei, pedi em orações fortes que não me viessem mais aquelas vozes nos sonhos, lutei contra.
Passei um dia terrível.
Sentia dor, o peito apertado.
Até que uma voz surgiu no telefone e me acalmou.
Quando me deitei, rezei, pedi que as vozes não fossem embora, mas que fossem mais tolerantes à minha dor.
Chorei em silêncio no canto escuro e trancado do meu quarto.
Com a janela aberta olhava o céu e pedia que voltasse logo o dia.
Nessa segunda noite, a voz relutou e novamente apareceu.
Se dizia contente pela minha decisão de não afastá-la, pois havia necessidade de me acariciar os ouvidos.
O problema não eram as carícias, mas sim as lembranças, essas machucavam.
E a voz cismava em trazê-las a tona novamente.
Então, no meio da noite, levantei-me e caminhei ao mar. Sentei e chorei.
Doía mais. Uma dor que não passava.
Enquanto sentado na frente das águas que iam e vinham pedi em oração que os pensamentos, as lembranças me deixassem em paz.
Que a voz poderia até surgir, mas que não me fizessem lembrar.
Deitei-me na areia e adormeci.
Ao raiar do dia, não havia mais voz nem lembranças.
Senti um toque quente na minha pele.
Era algo que queria voltar!
E sempre voltava.
Enfim, voltou também a minha vontade de escrever.
Voltaram os sonhos bons.
As mais belas lembranças.
O mais belo sorriso.
Aquilo que havia de ser dito.
Aquele que havia de brilhar novamente.
Eu tive a sensação de que estava perdendo algo importante.
Mas que no fim, ele ressurgira.
Foi ai então, quando o sol resolveu "voltar".
Uma voz que reclama a minha ausência.
A minha distância.
Desde então, não consigo dormir.
Não consigo não parar de pensar.
Muito menos por idéias novas no papel.
Por isso resolvi tentar escrever ou descrever o que vem acontecendo.
Na primeira noite, acordei em meio a madrugada e rezei, pedi em orações fortes que não me viessem mais aquelas vozes nos sonhos, lutei contra.
Passei um dia terrível.
Sentia dor, o peito apertado.
Até que uma voz surgiu no telefone e me acalmou.
Quando me deitei, rezei, pedi que as vozes não fossem embora, mas que fossem mais tolerantes à minha dor.
Chorei em silêncio no canto escuro e trancado do meu quarto.
Com a janela aberta olhava o céu e pedia que voltasse logo o dia.
Nessa segunda noite, a voz relutou e novamente apareceu.
Se dizia contente pela minha decisão de não afastá-la, pois havia necessidade de me acariciar os ouvidos.
O problema não eram as carícias, mas sim as lembranças, essas machucavam.
E a voz cismava em trazê-las a tona novamente.
Então, no meio da noite, levantei-me e caminhei ao mar. Sentei e chorei.
Doía mais. Uma dor que não passava.
Enquanto sentado na frente das águas que iam e vinham pedi em oração que os pensamentos, as lembranças me deixassem em paz.
Que a voz poderia até surgir, mas que não me fizessem lembrar.
Deitei-me na areia e adormeci.
Ao raiar do dia, não havia mais voz nem lembranças.
Senti um toque quente na minha pele.
Era algo que queria voltar!
E sempre voltava.
Enfim, voltou também a minha vontade de escrever.
Voltaram os sonhos bons.
As mais belas lembranças.
O mais belo sorriso.
Aquilo que havia de ser dito.
Aquele que havia de brilhar novamente.
Eu tive a sensação de que estava perdendo algo importante.
Mas que no fim, ele ressurgira.
Foi ai então, quando o sol resolveu "voltar".
(Obrigado pela foto, imagino que não era para mim, mas mesmo assim, obrigado. Um beijo)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Fim de verão...
Fim de tarde.
Música no violão.
Grupo de amigos.
Era sim, mais um dia normal em um verão dos velhos tempos.
Só não era tão normal, porque não eram mais somente as velhas pessoas.
Claro que havia vestígio da velha guarda.
Mas uma nova geração nos cercava.
Em meio à essa nova geração estava você.
Aquela a qual eu costumava brincar quando pequena.
Crescera, estava radiante.
Brilhava em meio as outras estrelas do céu.
Hipnotizou-me.
Sim, eu queria te ver quando o sol nascesse.
Mas não imaginaria que seria tão bom assim.
Queria ver o teu sorriso se abrir.
Imaginava no fim da tarde, após o por do sol, poder te beijar.
Vendo o deus do fogo mergulhar no mar.
E enquanto todos foram indo, inclusive o sol, fomos ficando.
Por fim, ficamos.
Um gosto, um rosto, um riso, muitos segredos.
Hoje me lembro das coisas que você me falou.
Não me arrependo de nada do que eu te disse, aliás, quase nada!
Música.
No dia seguinte, silêncio.
E tudo volta a ficar como antes.
O verão está terminando.
Até o próximo.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
As vezes...
Basta um olhar, um sorriso, um agradecimento, e pronto, sorrio, mas hão de me cativar para que o sorriso saia.
E quando cativado, me torno nojento.
Vocês entendem não é? Com certeza acontece com vocês também.
Quando estou na frente do mar, fecho os olhos e sonho!
Sonhar faz bem.
Na minha música desafinada, afino os meus ouvidos para tentar te encantar com o meu canto.
E se encanto não sei, mas me esforço.
Sim, sou esforçado, impressionante o quanto.
Me pego fazendo loucuras para agradar a todos, só tenho falhado bastante na hora de me agradar.
Mas é assim mesmo, se te cativos é porque sei que num futuro próximo serei cativado.
Se perdeste minha ânsia de te agradar é porque não acredito mais que tenha capacidade de me agradar.
Cansei de escutar que sou um anjo.
Anjos tem auréolas e asas, e se já as tive, perdi e não as achei mais.
Cai do céu, do cavalo, de alguns lugares altos e isso não apenas uma vez, mas sim algumas vezes.
Sempre me machuco e sempre levanto, pois sou bravo.
Sempre praieiro, guerreiro, ..., Bravo!
Completou? Eu não!
É, acredito que esse seja eu.
Mas, as vezes, só as vezes, sou eternamente teu.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Soprando!
Será frio? Será ausência?
Será assim ou só ouço lembrança?
Pois se for, não sei o que será.
Não há mais força.
Até tento, mas não há como recantar a nossa dança.
O teu chão é o meu céu.
No teu colo, tudo o que eu jurava.
Então me desfaço nos versos soltos no papel.
Se não abrir a porta eu pulo o muro, me jogo da pedra mais alta.
E dela não caio, chego voando pra te visitar.
Até te dou um beijo, mas por engano.
Meus planos eu deixei lá atrás só pra evitar de te machucar.
Fico soprando a chama que me faz brilhar, torcendo que ela não se apague!
Pois preciso de paz.
De paciência.
Só assim eu ouço a esperança.
Pois há dor.
Não posso adormecer demais.
Não quero mais ser tão criança.
A nossa festa ainda vai começar.
Nossa peça, era a peça que faltava.
Você me inspira enquanto eu te respiro.
E a nossa poesia nunca acaba.
Agora, digo adeus, pois acabo de pular da pedra.
Boa noite. Volta a sonhar!
(Inspirado em Soprano - O teatro mágico)
Ontem a noite...
Sentei a beira-mar ontem.
Sonhei de olhos abertos.
Algo que deveria estar perto.
Era noite.
Um sorriso apareceu no mar.
Cegou-me.
Pensei comigo de onde viria tamanho brilho no sorrir.
Olhei para cima e enfim entendi.
Era o reflexo n'água.
De um feitiço que jogara.
Estampado nos meus olhos.
Pensamento correu.
Fugiu de mim e te encontrou.
Sonhei de olhos abertos com o seu sorriso no meu.
Encantado com a sua mágica.
De mesmo longe me dominar.
Fiquei paralisado a esperar.
Caminhou saindo do mar em minha direção.
Se aproximou.
Nos meus olhos haviam chamas.
No seu caminhar havia dança.
Então, sereia, ou será fada?
Me tira pra dançar.
Mostra a tua poesia.
Então fecho os olhos.
E declamo o meu querer em versos mudos para ninguém entender.
Grito em silêncio que eu quero você!
domingo, 9 de janeiro de 2011
Vai em paz.
Vá em paz!
Encontre a todos que ama e que te fazem falta.
Lhes diga que sentimos falta.
E sentiremos a sua também.
Entendemos que necessitava partir.
Que merecia um descanso.
Então, descanse!
Volte a viver do lado de lá agora!
Viva e nos olhe.
Nos vigie.
Daqui ficaremos com as lembranças.
Ficaremos a sorrir.
E dos doces os quais era tão viciada quanto eu, pode deixar que tomarei conta.
Quando encontrar a todos, envia as minhas saudosas lembranças.
Vai agora! Em paz.
Escolhe a tua nuvem e te senta para descansar!
Deixa que a gente se vira por aqui.
Vai e volta a sorrir.
Só faz favor de reaparecer nos nossos sonhos vez ou outra para nos avisar que agora está bem novamente.
Vai.
Sorria.
Descansa.
Um beijo.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Todo amor que houver...
Eu queria ter tido a sorte de ter um amor tranqüilo.
Mas não seria amor em sua essência, pois não teriam as dificuldades que lhe são concebidas.
Daqueles com sabor de fruta mordida.
Dentadas que vão tentando destruir a fruta, mas que não conseguem acabar com o gosto dela.
Que viveria no embalo da rede.
Num indo e vindo, onde sempre nos encontraremos no fim.
Matando a sede com a saliva.
Sentindo o seu gosto em qualquer gosto, pois o seu, é inesquecível.
Queria ter sido um artista no nosso convívio.
Um palhaço, um poeta, um musico, malabarista, para poder trazer de volta aos palcos os nossos sonhos e sorrisos sempre que necessário.
Transformar todo o nosso tédio em melodia.
Cantando os nossos sufocos e medos e transformando eles em magia.
Ser algum veneno antimonotonia.
Queria poder achar a tua fonte escondida.
Talvez na caixinha que guarda no armário, se ainda não a tirou de lá.
Se o fizesse te alcançaria em cheio, no mel e na ferida.
E o corpo como um furacão.
Boca, nuca, mão e a tua mente.
Nossa. Faz falta. Só isso não! Tudo!
Seria o teu pão, a tua comida.
Seria remédio para te dar alegria.
Seria o que eu sempre fui com mais dedicação.
Quem sabe na eternidade a gente viva.
O inferno e o céu de todo dia.
E com algum trocado posso até dar garantias.
Mas desde já te deixo gravada a maior garantia que tenho a oferecer.
Todo amor que houver nessa vida.
(inspirado em Todo Amor Que Houver Nessa Vida - Cazuza)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Descanso em paz!
Me consome.
Deteriora a minha mente.
Entra pelas veias chega ao coração e é bombeada para o resto do corpo criando uma dependência única e inexplicável.
Chega a ser fantástico o sentimento.
De tão fantástico acaba por machucar.
Corrói.
Vai destruindo aos poucos.
E quando percebo estou eu caido em algum canto.
Ajoelho-me e ergo as mãos aos céus.
Choro.
Peço que me livre, que me deixe viver.
Mas no entanto apenas sobrevivo.
Sorrio sem esperanças.
Não há mais!
Não haverão sorrisos ao redor.
Minhas futilidades me levaram ao ápice da inexistência a minha volta.
Solidão.
Frio.
Tento me erguer.
As pernas tremem, o frio aumenta.
Um sentimento inexplicável.
A vontade de abrir os olhos aumenta intensamente.
Me pego num barco indo em direção as pedras.
Sem controle.
Sensação de medo? Não! Apenas pavor.
As pálpebras se contraem fortemente.
Lágrimas começam a correr.
Grito!
"Me tirem daqui. Me acordem!"
Estou preso observando de longe o contorcionismo do meu corpo.
Nada posso fazer.
A distância aumenta.
O corpo não mais reage.
Silêncio!
"Parem de gritar! Não me sacudam!"
O desespero está no ar.
No corpo imóvel.
Nos batimentos que não batem mais.
Nas lágrimas ao redor.
Observo tudo aquilo.
Choro.
Minhas lágrimas se tornam chuva.
Será dádiva?
Faz chover emoção onde não mais há.
Chora!
No fim os olhos não se abrem, os batimentos não batem mais, o pulso deixa de pulsar, o frio é constante.
Dor. Solidão. Vazio.
As pedras se tornaram meu habitat e o barco afundou.
"Sorte que sei nadar e voltarei nadando. Senão nessa, quem sabe em outra vida!
Não se destruam. Não deixem a correnteza levá-los às pedras.
Não afaste as pessoas. Ame. Viva. Sorria!
Se por fim ver-te sozinho, lembra que te amei, que te vivi e que te sorri sempre!
Volte atrás. Seja humilde. Reconquiste!
Pois estarei nadando para te encontrar novamente."
Descanso em paz!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Papos de step
Me encontrar no fundo de tudo.
Lá, no meio das suas últimas coisas.
Sempre preparado para te trazer a tona novamente.
Trazer os seus melhores sorrisos, as suas melhores lembranças.
Pois sempre que me usa, é para a velha estrada que retorna.
Aquela estrada que já foi de caminhos sinuosos, mas que hoje, quando me usa, me leva por uma estrada de linha reta.
Somos assim um para o outro.
Quando precisa de mim, cá estou eu pronto para te dar mais um empurrãozinho.
Como na noite anterior a de natal, ou na noite de natal. Ambas as noites tive que ser usado por você.
Um uso consciente, é claro, mas sempre me re-posicionando no meu lugar.
Escondido lá no fundo das suas lembranças, lá atrás embaixo de todas as bagagens.
E foi só você chegar que já foi me emprestando novamente.
Fui ver junto a um por do sol, quase nascer do mesmo, um novo horizonte.
Momentos de drogas tocadas no violão e distribuídas em palavras por ti.
Incansavelmente até o ápice da noite. O extâse.
No dia seguinte, em "off", fui redirecionado ao meu bagageiro como de costume.
A partir dai, por algumas vezes, alguns escorregões, deslizes, mas tudo às escondidas.
E quando deslizávamos todos juntos, caíamos a rir de nós mesmos e deixávamos todos super curiosos com o "off".
Muitas derrapagens, até que me tiraste novamente do bagageiro para suprir as necessidades alheias.
Claro que divirto-me também com essas andanças pelo mundo afora.
Essa história de rodar está se tornando cada vez mais divertida, pois quanto mais chão pela frente, mais chão para trás proporcionalmente.
As freadas anteriores vão sendo deixadas para trás. E cá estou indo em frente.
Ontem, viajei, após canções desafinadas, "beques" imaginários e muitas apresentações controversas, até Cali.
Lá na Colômbia mesmo.
Enfim pude encontrar a minha paz.
E cá estou eu agora. Novamente.
Guardado e trancado no porta-malas.
Esperando o momento certo de sair para rodar mais um pouquinho por esse mundo afora.
Sempre cheio e nunca careca. Sempre disposto a ajudar.
Mas o que será de mim, no fim?
Irei provavelmente para reciclagem, e estarei nos pés de alguém por mais alguns anos caminhando, até que minha borracha se degrade por completo, e eu padeça em paz.
Ainda sim, estarei pronto para servi-la. Sempre!
Lá, no meio das suas últimas coisas.
Sempre preparado para te trazer a tona novamente.
Trazer os seus melhores sorrisos, as suas melhores lembranças.
Pois sempre que me usa, é para a velha estrada que retorna.
Aquela estrada que já foi de caminhos sinuosos, mas que hoje, quando me usa, me leva por uma estrada de linha reta.
Somos assim um para o outro.
Quando precisa de mim, cá estou eu pronto para te dar mais um empurrãozinho.
Como na noite anterior a de natal, ou na noite de natal. Ambas as noites tive que ser usado por você.
Um uso consciente, é claro, mas sempre me re-posicionando no meu lugar.
Escondido lá no fundo das suas lembranças, lá atrás embaixo de todas as bagagens.
E foi só você chegar que já foi me emprestando novamente.
Fui ver junto a um por do sol, quase nascer do mesmo, um novo horizonte.
Momentos de drogas tocadas no violão e distribuídas em palavras por ti.
Incansavelmente até o ápice da noite. O extâse.
No dia seguinte, em "off", fui redirecionado ao meu bagageiro como de costume.
A partir dai, por algumas vezes, alguns escorregões, deslizes, mas tudo às escondidas.
E quando deslizávamos todos juntos, caíamos a rir de nós mesmos e deixávamos todos super curiosos com o "off".
Muitas derrapagens, até que me tiraste novamente do bagageiro para suprir as necessidades alheias.
Claro que divirto-me também com essas andanças pelo mundo afora.
Essa história de rodar está se tornando cada vez mais divertida, pois quanto mais chão pela frente, mais chão para trás proporcionalmente.
As freadas anteriores vão sendo deixadas para trás. E cá estou indo em frente.
Ontem, viajei, após canções desafinadas, "beques" imaginários e muitas apresentações controversas, até Cali.
Lá na Colômbia mesmo.
Enfim pude encontrar a minha paz.
E cá estou eu agora. Novamente.
Guardado e trancado no porta-malas.
Esperando o momento certo de sair para rodar mais um pouquinho por esse mundo afora.
Sempre cheio e nunca careca. Sempre disposto a ajudar.
Mas o que será de mim, no fim?
Irei provavelmente para reciclagem, e estarei nos pés de alguém por mais alguns anos caminhando, até que minha borracha se degrade por completo, e eu padeça em paz.
Ainda sim, estarei pronto para servi-la. Sempre!
sábado, 1 de janeiro de 2011
Dessa vez
Cada vez que olho para trás, admiro-me com a vida.
O que fizemos dela? Que seremos a partir de agora?
Distanciamo-nos, mas não nos esquecemos.
Quando sorrimos, contamos um para o outro o motivo.
Quando choramos, estamos lá para nos confortar.
Admiro-me com a vida que soubemos fazer.
Mas é muito melhor quando olho para frente, e percebo que estamos sempre nos cruzando.
Pois nunca é igual.
Sempre um motivo novo, um sorriso novo, um carinho novo para uma saudade antiga, uma vontade antiga.
A gente não precisa chorar por não nos vermos hoje ou amanhã, basta entender que não precisamos disso para sabermos que somos capazes de nos fazer alegres.
Então, sorria sempre, e saiba o que eu sei, eu te adoro.
Ficar feliz, te ver feliz me faz bem.
É bom!
De tanto pensar em como seria, dessa vez eu resolvi não pensar. Apenas te espero!
Eu só posso te dizer por enquanto, que nessa linda história nossa, os diabos são anjos.
Pois cada vez que eles aprontam para cima de nós, nos dão força para nos aproximarmos mais.
Então repito.
Só quero que saiba o que eu sei.
Eu te adoro. Sempre!
Pois dessa vez, ficaremos bem!
Ótimo 2011 para nós, cada vez mais perto!
(música de Nando Reis - Dessa vez)
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