tão pequenino
não tinha menino
que desse conta desse brincalhão.
Vivia a correr e pular
só não queria saber
pois tinha medo de morrer
se n'água pular.
Os outros cãezinhos ficavam a provocar
diziam que ele era medroso
que não sabia nadar
e ele meio temeroso
respondia a rosnar
"eu sei nadar sim!"
"só não quero provar"
"não sou bobo!" e assim
ficava sempre a olhar.
Até que um dia surgiu
um jacaré a nadar
e o pequenino cão ouviu
seus amigos a gritar.
Saiu correndo e parou na margem
seus amigos gritavam
outros choravam
lhe chegava a coragem
ele então mergulhou
com o jacaré lutou
deixou de ser o cãozinho medroso
Para se tornar o Coragem, o cão mais corajoso."
Foto: Flávio Catão. |
***Poema participante da 32ª Edição de Poemas do projeto Bloínquês
Ah, que fofo *-*
ResponderExcluirFicou tragicômico mesmo, rs. Mas eu quero esse cachorrinho pra mim, awnt!
- vem pra mamãe, Apollo.
ResponderExcluirHAHA bem engraçado.
ResponderExcluirmas se olharmos por outro lado torna-se bem profundo tambem
A coragem suscita quando o amor grita. É assim em toda espécie, quando alguém que amamos corre perigo, ou sofre, criamos força incomunal.
ResponderExcluirDe uma maneira brejeira, relataste algo bem profundo.
Beijos
Tipo, eu já não sou nem um pouco louca por cachorros, né? HAHA' *-*
ResponderExcluirMuito fofo :)
Beeeijooos ;*
Flávio, como combinado fica para outra conversa o comentário sobre esse poema. Curti bastante, mas tenho uns pontos contra... uhaudua beijos.
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